Black blocs prometem caos na Copa do Mundo e querem ajuda do PCC

Black blocs prometem caos na Copa do Mundo e querem ajuda do PCC
Foto: Alex Silva | Estadão Conteúdo

Os black blocs que executaram as ações de grande repercussão do ano passado continuam fora do radar da polícia e prometem transformar a Copa do Mundo "num caos". Para isso, alguns deles esperam que o PCC (Primeiro Comando da Capital), a organização que domina os presídios paulistas e emite ordens para criminosos soltos, também entre em campo. Não se trata de uma parceria, mas de uma soma de esforços. Com o compromisso de não identificá-los, a reportagem ouviu 16 desses black blocs, em seis encontros, na última semana. À diferença dos adolescentes que os imitaram em depredações, e que acabaram arrolados em um inquérito do Deic (Departamento Estadual de Investigações Criminais), eles são adultos, seguem tática desenvolvida há décadas na Europa e nos Estados Unidos, não têm página no Facebook nem querem aparecer. Dos 20 que formam o núcleo da rede, apenas um foi fichado, porque foi detido em uma manifestação. Movem-se na sombra do anonimato, articulam-se nacionalmente, e nunca haviam dado entrevista antes. Preocupados com sua imagem perante a opinião pública, decidiram falar, pela primeira vez. Informações Estadão.


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