O Pachuca é o vencedor do Dérbi das Américas da FIFA 2024! Nesta quarta-feira, com um golaço de Idrissi, o clube mexicano derrotou o Botafogo por 3 a 0 no Estádio 974 em Doha, no Catar, e se manteve vivo na Copa Intercontinental da FIFA 2024™ – o que significa que enfrentará o egípcio Al Ahly no sábado, às 14h (de Brasília). A partir daí, quem vencer o confronto entre Pachuca e Al Ahly estará classificado para a final contra o Real Madrid, valendo o título da Copa Intercontinental da FIFA 2024. O clube espanhol foi campeão da Liga dos Campeões da UEFA na temporada 2023/2024. Vale lembrar que o Pachuca se classificou para a Copa Intercontinental da FIFA 2024 como campeão da Copa dos Campeões da Concacaf 2024. O Botafogo, por sua vez, ergueu em 30 de novembro o troféu da Copa Libertadores da CONMEBOL 2024.
Governo Federal divulga íntegra do acordo de parceria entre Mercosul e União Europeia
11 Dez 2024 // 11:00 Por Wilker Porto / Agora SudoesteGoverno Federal publicou nesta terça-feira, 10 de dezembro, a íntegra do acordo de parceria entre o Mercosul e a União Europeia (veja aqui), com o fim da negociação de todos os pontos do tratado — composto por 20 capítulos, além de anexos e documentos adicionais. A conclusão do acordo foi anunciada na última sexta-feira (6/12), na 65ª Cúpula de Chefes de Estado do Mercosul, em Montevidéu, no Uruguai. “Esta Cúpula tem um significado especial. Ela marca a conclusão das negociações do Acordo Mercosul-União Europeia, no qual nossos países investiram um enorme capital político e diplomático, por quase três décadas. Após dois anos de intensas tratativas, temos hoje um texto moderno e equilibrado, que reconhece as credenciais ambientais do Mercosul", declarou o presidente Lula na ocasião. A parceria com a União Europeia é o maior acordo comercial já concluído pelo Mercosul. Os dois blocos reúnem cerca de 718 milhões de pessoas e economias que, somadas, alcançam aproximadamente US$ 22 trilhões de dólares. "Estamos falando de mais de 27 países da União Europeia, dos mais ricos do mundo. São muitas oportunidades e ganhos recíprocos. Pode ajudar a fazer o PIB do Brasil crescer mais, as exportações brasileiras crescerem, a renda e o emprego crescerem e derrubar a inflação. Os estudos mostram que as exportações para a União Europeia poderiam crescer na agricultura 6,7%, nos serviços 14,8% e na indústria de transformação 26,6%”, ressaltou o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin.
Lula: 'Vamos seguir construindo um mundo justo e um planeta sustentável'
19 Nov 2024 // 16:00 Por Wilker Porto | Agora SudoesteCúpula dos Líderes do G20, no Rio de Janeiro, foi encerrada nesta terça-feira, 19 de novembro, em cerimônia que representou o encerramento das atividades da presidência brasileira e a transmissão simbólica do comando do grupo para a África do Sul. Em seu discurso, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez um balanço dos avanços alcançados nos últimos meses, com mais de 140 reuniões em 15 cidades brasileiras. Enfatizou o legado deixado pela liderança brasileira e apontou para os múltiplos desafios à frente. “Lançamos uma Aliança Global contra a Fome e a Pobreza e iniciamos um debate inédito sobre a taxação de super-ricos. Colocamos a mudança do clima na agenda dos Ministérios de Finanças e Bancos Centrais e aprovamos o primeiro documento multilateral sobre bioeconomia. Fizemos um Chamado à Ação por reformas que tornem a governança global mais efetiva e representativa e dialogamos com a sociedade por meio do G20 Social”, elencou Lula, ao apresentar algumas das prioridades da presidência brasileira do G20. Muitas delas foram consolidadas na Declaração Final do G20, publicada em consenso dos líderes na noite de segunda-feira. ”Trabalhamos com afinco, mesmo cientes de que apenas arranhamos a superfície dos profundos desafios que o mundo tem a enfrentar”, completou. Oficialmente, a presidência sul-africana terá início em 1º de dezembro. Será a primeira vez que o continente africano receberá o grupo das maiores economias do mundo — composto por 19 países, União Europeia e União Africana – e o quarto ano consecutivo em que a liderança do G20 caberá a países em desenvolvimento: Indonésia, Índia, Brasil e, agora, África do Sul. Países que, como lembrou Lula, trazem à mesa perspectivas que interessam à vasta maioria da população mundial.
Declaração final do G20 exalta combate à fome, taxação de super-ricos e mudanças na governança global
19 Nov 2024 // 07:03 Por Wilker Porto | Agora SudoesteConsolidação dos conceitos da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, que foi lançada com a adesão confirmada de mais de 80 nações. Reafirmação do papel do G20 como fórum de cooperação com vocação para apoiar países em desenvolvimento e atingir os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável. Ênfase na transição energética e na premência de ações ambientais. Taxação de grandes fortunas como uma das formas de financiar as mudanças necessárias no cenário internacional. Reforma na governança de instituições multilaterais para dar eficiência aos esforços de paz e garantia de preservação dos direitos humanos. Nós nos reunimos no berço da Agenda de Desenvolvimento Sustentável para reafirmar o nosso compromisso de construir um mundo justo e um planeta sustentável, sem deixar ninguém para trás" - Trecho da declaração de líderes do G20. Esses foram alguns dos consensos expressos na declaração final da Cúpula do G20, publicada no início da noite desta segunda-feira, 18 de novembro, no Rio de Janeiro. O documento com 85 pontos inclui as principais prioridades da presidência do Brasil à frente do grupo e reconhece que a desigualdade dentro dos países e entre eles está na raiz da maioria dos desafios globais. “O mundo requer não apenas ações urgentes, mas medidas socialmente justas, ambientalmente sustentáveis e economicamente sólidas. Por esse motivo, nós trabalhamos em 2024 sob o lema “Construindo um mundo justo e um planeta sustentável” –, colocando a desigualdade, em todas as suas dimensões, no centro da agenda do G20”, indica um dos trechos. O texto enfatiza a necessidade de esforços globais para reduzir disparidades de crescimento entre as nações. “Reconhecemos que as crises que enfrentamos não afetam igualmente o mundo, sobrecarregando desproporcionalmente os mais pobres e aqueles que já estão em situação de vulnerabilidade”.
A presidência brasileira do G20 voltou a promover a fotografia oficial da cúpula de líderes do grupo, que reúne 85% do PIB e dois terços da população mundial. Entre as cerca de 50 pessoas presentes no tablado montado com o Pão de Açúcar ao fundo, chamou a atenção a ausência do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e dos primeiros-ministros do Canadá e da Itália, Justin Trudeau e Giorgia Meloni, respectivamente. Imagens mostraram que eles chegaram atrasados, quando a foto, que celebra o lançamento da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, já havia sido feita. O Itamaraty ainda não divulgou o motivo dos atrasos. A foto dos líderes estava prevista na programação, e o momento foi transmitido pelo canal oficial do G20 Brasil na plataforma Youtube. Ela foi tirada nos jardins do MAM, tendo como plano de fundo a Baía de Guanabara e o Morro do Pão de Açúcar. Além dos chefes de Estado, estão na foto líderes de organismos multilaterais e instituições financeiras, como o presidente do Banco Mundial, Ajay Banga, a presidente do Novo Banco de Desenvolvimento, Dilma Rousseff, o secretário-geral da ONU, António Guterres, e a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen. Atual presidente do G20, o Brasil, com Luiz Inácio Lula da Silva, está no centro da imagem, de mãos dadas com o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, que presidiu o G20 no ciclo anterior, e com o presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, que sediará a próxima edição do encontro.
Argentina decide aderir à Aliança Global contra a Fome e a Pobreza
18 Nov 2024 // 16:30 Agência BrasilApós negociações de última hora, o governo argentino decidiu aderir à iniciativa do Brasil da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, nesta segunda-feira (18), na cúpula do G20, no Rio de Janeiro. A Argentina havia sido a única nação do G20 que não tinha aderido à aliança, que foi lançada na abertura da cúpula do bloco das maiores economias do planeta. A adesão da Argentina ainda no dia do lançamento da aliança permite que o país figure como um dos membros fundadores da plataforma independente internacional criada para captar recursos para financiar políticas de transferência de renda em países. Com isso, a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza soma 82 países, além da União Africana e da União Europeia, nove instituições financeiras, 24 organizações internacionais e 31 entidades filantrópicas e não governamentais, totalizando 148 membros fundadores. A adesão está aberta desde julho deste ano, e os países podem aderir a qualquer momento. Além dos membros do G20, aderiram à iniciativa nações como Uruguai, Ucrânia, Suíça, Nigéria, Angola, Colômbia, Jordânia e Líbano, entre outras. A expectativa é que a estrutura de governança da aliança esteja pronta até 2025. Existe ainda a expectativa se Milei vai concordar com outras iniciativas do Brasil no G20, como a proposta para taxação dos super ricos e de medidas contra as mudanças climáticas. No caso da Aliança Contra a Fome, a adesão ao programa é formalizada por meio de uma declaração de compromisso que define medidas gerais e personalizadas a serem adotadas pelos países que aderiram à iniciativa contra a fome alinhadas “com as prioridades e condições específicas de cada membro”.
Presidente Lula lança Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza com 148 adesões, incluindo 82 países
18 Nov 2024 // 14:30 Por Wilker Porto | Agora SudoesteO símbolo máximo na nossa tragédia coletiva é a fome e a pobreza. Convivemos com um contingente de 733 milhões de pessoas ainda subnutridas. É como se as populações de Brasil, México, Alemanha, Reino Unido, África do Sul e Canadá, somadas, estivessem passando fome. Em um mundo que produz quase 6 bilhões de toneladas de alimentos por ano, isso é inadmissível”.
A fome é produto de decisões políticas que perpetuam a exclusão de grande parte da humanidade. O G20 representa 85% dos 110 trilhões de dólares do PIB mundial. Responde por 75% dos 32 trilhões de dólares do comércio de bens e serviços e dois terços dos 8 bilhões de habitantes do planeta. Compete aos que estão aqui em volta desta mesa a inadiável tarefa de acabar com essa chaga que envergonha a humanidade” Luiz Inácio Lula da Silva, presidente da República
As palavras do presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta segunda-feira, 18 de novembro, no Rio de Janeiro, a presidentes e líderes de 40 nações, entre países-membros do G20 e nações convidadas à Cúpula dos Chefes de Estado, deixam claras a premência e a importância de o mundo se unir em torno da Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza. A iniciativa, proposta pelo Brasil, foi lançada oficialmente nesta segunda-feira, 18 de novembro, na abertura do evento. A Aliança nasce com 148 membros fundadores, incluindo 82 países, a União Africana, a União Europeia, 24 organizações internacionais, nove instituições financeiras internacionais e 31 organizações filantrópicas e não-governamentais. Inovadora, pretende acelerar esforços globais para erradicar a fome e a pobreza. Entre os anúncios e compromissos estão o objetivo de alcançar 500 milhões de pessoas com programas de transferência de renda em países de baixa e média-baixa renda até 2030.
A partir desta segunda-feira (18), os olhos do mundo estarão voltados para o Rio de Janeiro. Começa a Cúpula de Líderes do G20 (grupo das 19 maiores economias do planeta, mais União Europeia e União Africana), onde o Brasil passará a presidência do grupo para a África do Sul. Ao todo, 19 chefes de Estado e de Governo estão na cidade para debaterem um documento que chegue a um consenso entre os três eixos que marcaram a presidência brasileira no G20 ao longo de um ano. A única ausência será a do presidente russo, Vladimir Putin, que será representado pelo ministro das Relações Exteriores do país, Sergei Lavrov. O primeiro eixo da presidência brasileira no G20 é o combate à fome, à pobreza e à desigualdade. O segundo é o desenvolvimento sustentável, o enfrentamento às mudanças climáticas e a transição energética. O terceiro eixo é a reforma da governança global para resolver conflitos. Na área econômica, a principal bandeira brasileira é a taxação global dos super-ricos, que ajudaria a financiar o combate à desigualdade e o enfrentamento das mudanças climáticas. Baseada nas ideias do economista francês Gabriel Zucman, a proposta prevê um imposto mínimo de 2% sobre a renda dos bilionários do mundo, que arrecadaria entre US$ 200 bilhões e US$ 250 bilhões anualmente e divide os países. Apesar de ter a adesão de diversas nações, a ideia enfrenta a resistência de alguns países desenvolvidos, entre os quais os Estados Unidos e a Alemanha, e também da Argentina. Entre os países que apoiam estão França, Espanha, Colômbia, Bélgica e África do Sul, que assumirá a presidência rotativa do bloco depois do Brasil. A União Africana manifestou apoio desde a apresentação da proposta em fevereiro. De quinta-feira (14) a sábado (16), a presidência brasileira do G20 recolheu as contribuições da sociedade civil durante o G20 Social. Iniciativa criada pelo Brasil que reuniu organizações sociais, acadêmicos e entidades que redigiram um documento a ser anexado ao comunicado final da reunião de cúpula.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, conversou na tarde desta quinta-feira (7), por telefone, com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A ligação durou cerca de 30 minutos, informou o Palácio do Planalto. A iniciativa da conversa foi do norte-americano, que confirmou sua vinda para Cúpula de Líderes do G20, nos dias 18 e 19 deste mês, no Rio de Janeiro. Ainda segundo o Planalto, Biden confirmou a decisão do governo americano de aderir à Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza. Os dois trataram ainda da visita prevista do presidente Biden a Manaus, antes da cúpula, e acertaram a realização de reunião bilateral no Rio de Janeiro. Os detalhes da agenda no Amazonas não foram divulgados até o momento, mas a visita envolverá ações de enfrentamento às mudanças climáticas e proteção das florestas. "Lula reiterou a amizade e admiração pelo presidente Biden e observou o excelente momento das relações Brasil-EUA nos últimos anos. Ambos destacaram a importância da iniciativa bilateral pela promoção do trabalho decente no mundo – a Parceria pelos Direitos dos Trabalhadores – e a convergência de prioridades entre os dois governos para a promoção da transição energética. Biden enalteceu a importância do Brasil para a preservação das florestas tropicais e para o combate à mudança do clima", informou o Palácio do Planalto, em nota à imprensa. Também em nota, a Casa Branca informou sobre a conversa entre Lula e Biden a respeito dos preparativos da reunião do G20. "O presidente Biden parabenizou o presidente Lula pelo sucesso da presidência do Brasil no G20 e destacou o progresso alcançado na promoção dos direitos dos trabalhadores e no combate à fome e à pobreza. O presidente Biden também desejou ao presidente Lula uma recuperação total da recente lesão. Os dois líderes concordaram em manter contato estreito sobre questões regionais e globais e manifestaram o seu compromisso de se reunirem no G20", diz a nota.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva parabenizou o presidente eleito dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump pela vitória no pleito realizado nessa terça-feira (5), quando se saiu vitorioso diante da democrata Kamala Harris. Ao defender o respeito ao resultado eleitoral, o presidente brasileiro desejou sorte e sucesso ao futuro governante dos EUA. "Meus parabéns ao presidente Donald Trump pela vitória eleitoral e retorno à presidência dos Estados Unidos. A democracia é a voz do povo e ela deve ser sempre respeitada. O mundo precisa de diálogo e trabalho conjunto para termos mais paz, desenvolvimento e prosperidade. Desejo sorte e sucesso ao novo governo", disse Lula por meio das redes sociais. Recentemente, Lula havia manifestado preferência pela candidata Kamala Harris. Segundo ele, uma vitória da candidata democrata resultaria em fortalecimento da democracia.
Após quatro anos fora da Casa Branca, Donald Trump retorna ao posto de presidente dos Estados Unidos. O indicativo de sua vitória foi dado pela Associated Press (AP) por volta das 4h25 desta quarta-feira (6), no horário de Brasília. Segundo as projeções, Trump, do Partido Republicano, superou a candidata democrata Kamala Harris, atual vice-presidente do país, ao alcançar a maioria dos delegados do Colégio Eleitoral. Até o momento, Trump garantiu 277 dos 270 delegados necessários para assegurar a presidência, enquanto Harris soma 224 delegados. Com a previsão de novos estados sendo contabilizados, analistas acreditam que Trump deve alcançar os votos restantes nas próximas horas, confirmando oficialmente o resultado. A vitória marca um retorno histórico para Trump, que, ao assumir o cargo, se tornará o 47º presidente dos EUA, após seu mandato de 2017 a 2021.
O volante espanhol Rodri, do Manchester City (Inglaterra), conquistou a Bola de Ouro, que premia os melhores da temporada 2023/2024, nesta segunda-feira (28) em cerimônia realizada no Théâtre du Châtelet, em Paris (França). Já o brasileiro Vinicius Júnior, do Real Madrid (Espanha), acabou fincando em segundo na premiação, enquanto o inglês Jude Bellingham, também da equipe espanhola, garantiu a terceira posição. Rodri, que conquistou o prêmio pela primeira vez, foi fundamental para ajudar sua equipe a conquistar o quarto título consecutivo do Campeonato Inglês. Além disso, ele foi eleito o melhor jogador da Eurocopa deste ano, após a Espanha conquistar seu quarto título, um recorde. O madrilenho de 28 anos é o primeiro meio-campista defensivo a ganhar a Bola de Ouro desde o alemão Lothar Matthaus em 1990 e o terceiro espanhol a garantir o prêmio, depois de Alfredo Di Stéfano (1957 e 1959) e Luis Suárez (1960). Na votação, que conta apenas com votos de jornalistas esportivos, ele superou entre outros Vinicius Júnior, que aparecia com grande favoritismo após uma temporada 2023/2024 na qual marcou 24 gols e deu nove assistências em 39 partidas pelo Real Madrid, conquistando os títulos da Liga dos Campeões, do Campeonato Espanhol e da Supercopa da Espanha. Entre as mulheres a honra de levar o troféu da Bola de Ouro para casa também ficou com uma atleta da Espanha, a meio-campista Aitana Bonmatí, que foi peça importante na conquista da Liga dos Campeões pelo Barcelona (Espanha) e da Copa do Mundo com o seu país.
Por videoconferência, Lula discursa na 16ª Cúpula do BRICS, realizada em Kazan, na Rússia
23 Out 2024 // 13:41Impedido de viajar a Kazan, na Rússia, onde planejava participar da 16ª Cúpula do BRICS, após um acidente doméstico no sábado (dia 19), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva discursou por videoconferência na Sessão Plenária Aberta da reunião, nesta quarta-feira, 23 de outubro. Ao se dirigir aos chefes de Estado e demais membros das delegações dos países que compõem o bloco, Lula ressaltou a força do BRICS no combate às mudanças climáticas e destacou seu papel na economia global. Lula também frisou a necessidade de um trabalho em conjunto que possa levar ao fim dos conflitos hoje em curso no Oriente Médio e na Europa. “Mesmo sem estar pessoalmente em Kazan, quero registrar minha satisfação em me dirigir aos companheiros do BRICS”, saudou o presidente. “O BRICS é ator incontornável no enfrentamento da mudança do clima. Não há dúvida de que a maior responsabilidade recai sobre os países ricos, cujo histórico de emissões culminou na crise climática que nos aflige hoje. É preciso ir além dos 100 bilhões (de dólares) anuais prometidos e não cumpridos, e fortalecer medidas de monitoramento dos compromissos assumidos. Também cabe aos países emergentes fazer sua parte para limitar o aumento da temperatura global a um grau e meio”, declarou. Seis anos após a última gestão à frente do BRICS, o Brasil voltará a comandar o grupo a partir de 1º de janeiro do próximo ano. De acordo com Lula, na presidência brasileira será reafirmada a vocação do bloco na luta por um mundo multipolar e por relações menos assimétricas entre os países. O lema da presidência brasileira será “Fortalecendo a Cooperação do Sul Global para uma Governança mais Inclusiva e Sustentável”.
Em seu último compromisso na 79ª Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU), em Nova York, nesta quarta-feira (25) o presidente Luiz Inácio Lula da Silva condenou o conflito entre Israel e o Hezbollah no Líbano. “É importante a gente lembrar que no Líbano o total de mortos é 620 pessoas. É o maior número de mortos desde a guerra civil que durou entre 1975 e 1990. É importante lembrar também que morreram 94 mulheres e 50 crianças, 2.058 pessoas feridas e 10 mil pessoas forçadas a recuar e esvaziar suas casas”, disse Lula em coletiva de imprensa. Ele lembrou que na Cisjordânia já morreu muita gente, com 5.700 pessoas feridas. “Além do que eu chamo de genocídio na Faixa de Gaza. É importante lembrar que o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu foi julgado pelo Tribunal Internacional que julgou Vladimir Putin e ele está condenado da mesma forma que o Putin. É importante lembrar que já foram feitas várias discussões aqui no Conselho de Segurança da ONU, várias tentativas de paz e de cessar-fogo foram aprovadas e que ele não cumpre”, acrescentou. Para o presidente, os países que dão sustentação ao discurso do primeiro-ministro Netanyahu precisam começar a fazer um esforço maior para que esse genocídio pare porque o mundo está numa situação de um lado cuidando do planeta para ter melhor qualidade de vida e reduzir o gás de efeito estufa, e de outro lado os seres humanos se matando.
Mpox: OMS volta a declarar emergência em saúde pública global
14 Ago 2024 // 17:29 Agência BrasilA Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou nesta quarta-feira (14) que o cenário de mpox no continente africano constitui emergência em saúde pública de importância internacional em razão do risco de disseminação global e de uma potencial nova pandemia. Este é o mais ato nível de alerta da entidade. Em coletiva de imprensa em Genebra, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, destacou que surtos de mpox vêm sendo reportados na República Democrática do Congo há mais de uma década e que as infecções têm aumentado ao longo dos últimos anos. Em 2024, os casos já superam o total registrado em 2023 e somam mais de 14 mil, além de 524 mortes. “A OMS vem trabalhando para conter os surtos de mpox na África e alertando que o cenário é algo que deve preocupar a todos nós. Na semana passada, convoquei o comitê de emergência para avaliar a situação na República Democrática do Congo e em outros países na África. Hoje, o comitê se reuniu e informou que, em sua visão, a situação constitui emergência em saúde pública de importância internacional.” Tedros lembrou que o Centro de Controle e Prevenção de Doenças africano (CDC África) já havia declarado o cenário de mpox na região como emergência em saúde pública de segurança continental. O anúncio foi feito ontem (13) pelo diretor-geral da entidade, Jean Kaseya, ao citar a rápida transmissão da doença na África.
Uma em cada 11 pessoas pode ter passado fome em 2023, aponta FAO
24 Jul 2024 // 12:00 Agência BrasilUma em cada 11 pessoas pode ter passado fome no mundo em 2023, segundo relatório da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), divulgado na manhã desta quarta-feira (24). Há uma prevalência global de subnutrição em nível semelhante por três anos consecutivos depois de ter aumentado acentuadamente após a pandemia de covid-19. O documento afirma que o mundo está longe de alcançar o objetivo de desenvolvimento sustentável (ODS-2) de erradicar a fome até 2030. “Entre 713 e 757 milhões de pessoas podem ter enfrentado a fome em 2023 – uma em cada 11 pessoas no mundo, e uma em cada cinco em África”. São diferentes motivos que impactam os povos em maior vulnerabilidade, como conflitos, mudanças climáticas, desacelerações econômicas e as recessões. No ano passado, a estimativa era que 28,9% da população mundial (ou 2,33 bilhões de pessoas) estava em moderada ou grave insegurança alimentar. “O aumento da fome é maior nos países pobres afetados por mais do que um grande impulsionador. Isso porque o sistema agroalimentar nestes países não são resilientes a essas forças externas”. Um alerta é que a fome, a insegurança alimentar e a desnutrição continuam a aumentar “e afetam desproporcionalmente as crianças”. Outros públicos mais vulneráveis têm sido as mulheres, os jovens e os povos indígenas, de acordo com o documento.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou neste domingo (21) que desistirá de concorrer à reeleição. Em uma postagem na rede social X, Biden afirmou acreditar que, apesar de sua intenção de tentar um novo mandato, é do interesse do Partido Democrata e do país a retirada da sua candidatura. Em seguida, disse que se concentrará no seu trabalho como presidente até o final de seu mandato, em janeiro de 2025. "Foi a maior honra da minha vida servir como seu presidente. E, embora tenha sido minha intenção buscar a reeleição, acredito que seja do melhor interesse do meu partido e do país que eu me afaste e me concentre apenas no cumprimento de meus deveres como presidente pelo restante do meu mandato", escreveu Biden em uma carta publicada na rede social. Ainda na carta postada hoje, ele informou que se pronunciará à nação no final desta semana, dando mais detalhes sobre sua decisão. No entanto, em outra postagem no X, o presidente adiantou seu apoio na indicação da vice-presidente, Kamala Harris, para enfrentar o republicano Donald Trump.
Nesta sexta-feira, 19 de julho, uma falha tecnológica global causou interrupções significativas em vários setores, com companhias aéreas, emissoras de televisão e sistemas bancários ficando fora do ar. A crise começou nas primeiras horas do dia e afetou milhões de pessoas ao redor do mundo. Entre as companhias aéreas afetadas estão a American Airlines, a Delta Airlines, a United Airlines e a Allegiant Air. Essas empresas foram obrigadas a suspender seus voos devido a problemas de comunicação. "Uma falha de software de terceiros está afetando os sistemas de computadores em todo o mundo, inclusive na United. Enquanto trabalhamos para restaurar esses sistemas, estamos mantendo todas as aeronaves em seus aeroportos de partida", declarou a United Airlines em comunicado. "Os voos que já estão no ar continuam em seus destinos." A origem da falha parece estar relacionada a uma interrupção nos serviços em nuvem da Microsoft, que afetou várias companhias aéreas de baixo custo. No entanto, não está claro se todas as companhias aéreas mencionadas estão relacionadas a esse problema específico. O governo da Austrália também relatou problemas em várias indústrias, incluindo mídia, bancos e empresas de telecomunicações. A falha foi atribuída a um problema na empresa global de segurança cibernética Crowdstrike. De acordo com um alerta enviado pela Crowdstrike a seus clientes e analisado pela Reuters, o software Falcon Sensor da empresa está causando travamentos no Microsoft Windows, resultando na temida Tela Azul da Morte. O alerta, enviado às 2h30 (horário de Brasília) desta sexta-feira, incluía uma solução manual para corrigir o problema. Apesar disso, um porta-voz da Crowdstrike não respondeu a emails ou ligações solicitando comentários. A Coordenadora Nacional de Segurança Cibernética da Austrália, Michelle McGuinness, afirmou em um post no X que não há informações sugerindo que a falha seja um incidente de segurança cibernética.
O presidente Lula repudiou neste sábado (13) o que classificou de atentado contra o ex-presidente Donald Trump. Ele considerou o ato como “inaceitável”. “O atentado contra o ex-presidente Donald Trump deve ser repudiado veementemente por todos os defensores da democracia e do diálogo na política. O que vimos hoje é inaceitável”, declarou o presidente nas redes sociais. Neste sábado, Trump foi retirado por seguranças do palanque onde fazia um comício na Pensilvânia. Após sons de tiros, o candidato republicano se abaixou e levantou com sangue na orelha e no rosto. O local do comício foi abandonado com cadeiras derrubadas e fita policial amarela ao redor do palco. O caso está sob investigação.
O consumo de álcool é responsável por 2,6 milhões de mortes todos os anos no mundo – 4,7% de todas as mortes no planeta. Já o uso de drogas psicoativas responde por 600 mil mortes anualmente. Os números foram divulgados nesta terça-feira (25) pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Dados do Relatório Global sobre Álcool, Saúde e Tratamento de Transtornos por Uso de Substâncias mostram ainda que 2 milhões de mortes por consumo de álcool e 400 mil mortes por uso de drogas são registradas entre homens. O estudo tem como base informações de saúde pública referentes ao ano de 2019. A estimativa da OMS é que 400 mil pessoas viviam com desordens relacionadas ao consumo de álcool e ao uso de drogas nesse período, sendo 209 milhões classificadas como dependentes de álcool. A entidade destaca que o uso de substâncias prejudica severamente a saúde do indivíduo, aumentando o risco de doenças crônicas e resultando em milhões de mortes preveníveis. “Coloca um fardo pesado sobre as famílias e as comunidades, aumentando a exposição a acidentes, lesões e violência”, destacou o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus. “Para construir uma sociedade mais saudável e mais equitativa, devemos comprometer-nos urgentemente com ações ousadas que reduzir as consequências negativas para a saúde e sociais do consumo de álcool e tornar o tratamento para transtornos por uso de substâncias acessível.” O relatório destaca ainda a necessidade urgente de acelerar ações a nível global para alcançar a meta estabelecida por meio dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) de, até 2030, reduzir o consumo de álcool e drogas e ampliar o acesso a tratamento de qualidade para transtornos causados pelo uso de substâncias.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva propôs, nesta sexta-feira (14), a instituição de uma governança global e representativa para o tema da inteligência artificial, para que seus benefícios sejam “compartilhados por todos”. “As instituições de governança estão inoperantes diante da realidade geopolítica atual e perpetuam privilégios”, disse Lula durante a sessão de engajamento externo da Cúpula do G7, reunião de líderes de sete das maiores economias do mundo. O evento começou na quinta-feira (13) e vai até amanhã (15) em Borgo Egnazia, na região da Puglia, no sul da Itália. A sessão de trabalho começou com os discursos da primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, e do papa Francisco. A fala do presidente Lula e de outros líderes não foi transmitida, mas o texto lido foi divulgado pelo Palácio do Planalto. Para o presidente brasileiro, os desafios atuais envolvem a condução de uma revolução digital inclusiva e o enfrentamento das mudanças do clima. Nesse sentido, segundo ele, a inteligência artificial pode potencializar as capacidades dos Estados de adotarem políticas públicas para o meio ambiente e contribuir para a transição energética.
“Precisamos lidar com essa dupla transição tendo como foco a dignidade humana, a saúde do planeta e um senso de responsabilidade com as futuras gerações. Na área digital, vivenciamos concentração sem precedentes nas mãos de um pequeno número de pessoas e de empresas, sediadas em um número ainda menor de países. A inteligência artificial acentua esse cenário de oportunidades, riscos e assimetrias”, disse.
Num dia de nervosismo no mercado doméstico e internacional, o dólar ultrapassou R$ 5,40 pela primeira vez desde janeiro de 2023. A bolsa teve forte queda e chegou ao menor nível em sete meses. O dólar comercial encerrou esta quarta-feira (12) vendido a R$ 5,407, com alta de R$ 0,046 (+0,86%). A cotação chegou a iniciar o dia em queda, caindo para R$ 5,34 nos primeiros minutos de negociação, mas passou a disparar após discurso do presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre gastos públicos. Durante a tarde, a cotação chegou a desacelerar para R$ 5,36, mas voltou a subir após o resultado da reunião do Federal Reserve (Fed, Banco Central norte-americano). No maior valor desde 4 de janeiro de 2023, o dólar acumula alta de 3,01% apenas em junho e de 11,42% em 2024. No mercado de ações, o dia também foi tenso. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 119.936 pontos, com recuo de 1,4%. O indicador está no menor patamar desde 9 de novembro do ano passado. Tanto fatores internos como externos contribuíram para o nervosismo. No Brasil, a devolução da medida provisória que pretendia limitar a compensação do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) provocou dúvidas sobre como o Poder Executivo e o Congresso conseguirão levantar cerca de R$ 26,3 bilhões para fechar as contas em 2024.
No segundo dia de reunião, GT de Desenvolvimento do G20 debate políticas públicas para a população em situação de rua
29 Mai 2024 // 08:00 Por Wilker Porto | Agora SudoesteNa tarde desta terça-feira (28), o Grupo de Trabalho (GT) de Desenvolvimento do G20 se reuniu, no Centro de Convenções Salvador, para debater políticas públicas para a população em situação de rua. Participaram da mesa, o ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania do Brasil (MDHC), Silvio de Almeida e o secretário de Justiça e Direitos Humanos do Estado da Bahia (SJDH), Felipe Freitas. Com o tema ‘População em situação de rua: a produção de dados e boas práticas em políticas públicas’, o ministro Silvio de Almeida abriu o painel. Durante a apresentação, destacou a implementação de estratégias de ação e monitoramento para a atenção, cuidado e garantia de direitos às pessoas em situação de rua no Brasil e no mundo. "Se o centro do debate do G20 vai ser a redução ou eliminação da pobreza, da fome, da desigualdade, discutir a situação da população de rua é algo central, porque se trata do grupo social mais afetado por essas mazelas. Precisamos dar a essas pessoas a possibilidade de ter uma vida mais digna, e o uso de dados é a base central para a elaboração de qualquer iniciativa estatal para a mudança dessa realidade”, pontuou.
Justiça de Barcelona concede liberdade provisória a Daniel Alves mediante fiança de 1 milhão de euros
20 Mar 2024 // 07:54A Justiça de Barcelona tomou uma decisão crucial nesta quarta-feira (20) ao aceitar o pedido de liberdade provisória para o ex-jogador brasileiro Daniel Alves. A medida vem após Alves ter sido condenado, em fevereiro, a quatro anos e meio de prisão pelo crime de agressão sexual, acusação relacionada a um incidente em uma boate na cidade catalã. Segundo informações reveladas pelo G1, os juízes responsáveis pelo caso decidiram conceder a liberdade provisória ao ex-lateral do Barcelona mediante o pagamento de uma fiança no valor de 1 milhão de euros, aproximadamente R$ 5,4 milhões. Esta decisão permitirá que Alves aguarde a sentença definitiva em liberdade, enquanto sua defesa continua buscando recursos legais para contestar a condenação. A determinação da Justiça também inclui uma medida restritiva adicional: caso a fiança seja paga, todos os passaportes de Daniel Alves, tanto o brasileiro quanto o espanhol, serão retidos pelas autoridades. Esta medida visa garantir que o ex-jogador permaneça no país enquanto o processo legal prossegue.
Um dia após ser vítima de ataques racistas da torcida do Atlético de Madrid (Espanha), o atacante brasileiro Vinicius Júnior cobrou que a UEFA (União das Associações Europeias de Futebol) puna os responsáveis pelas agressões.“Espero que vocês já tenham pensado na punição deles Champions League, UEFA. É uma triste realidade que passa até nos jogos que eu não estou presente”, publicou em seu perfil em uma rede social o jogador da seleção brasileira e do Real Madrid (Espanha). Vinicius Júnior se refere em sua postagem a imagens registradas em vídeo de torcedores do Atlético o chamando de chimpanzé. As agressões de cunho racista foram cometidas momentos antes do início da partida entre a equipe de Madrid e a Inter de Milão (Itália), na última quarta-feira (13) nas imediações do Estádio Metropolitano da capital espanhola, pelas oitavas de final da Liga dos Campeões da Europa, competição organizada pela UEFA. Esta não é a primeira oportunidade na qual o atacante brasileiro foi vítima de ataques racistas em partidas envolvendo equipes espanholas. Mas nesta oportunidade chama a atenção o fato de os ataques serem realizados em uma partida na qual Vinicius Júnior não estava atuando.