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Rebeca Andrade é prata no individual geral e se torna maior medalhista mulher do Brasil nos Jogos

Rebeca Andrade é prata no individual geral e se torna maior medalhista mulher do Brasil nos Jogos
Foto - Luiza Moraes / COB

Entre os meros mortais, Rebeca Andrade é a ginasta mais completa do mundo. O bicampeonato de Simone Biles no individual geral se torna um detalhe para os brasileiros diante de mais uma prata incontestável do nosso fenômeno. Com 57.932 pontos e apresentações que levantaram a Arena Bercy, Rebeca conquistou seu segundo pódio em Paris 2024 e, de quebra, tornou-se a mulher brasileira com mais medalhas em Jogos Olímpicos. Esta é quarta em duas edições do evento, ultrapassando Fofão, do vôlei, e Mayra Aguiar, do judô, com três cada. Na capital francesa, a paulista liderou tecnicamente o grupo que conquistou o inédito bronze na disputa por equipes no feminino. Em Tóquio 2020 foi prata no individual geral e campeã olímpica no salto. Pela primeira vez em uma final olímpica do individual geral, Flavia Saraiva encantou o público com atuação sólida na trave e o Cancã no solo e fechou sua participação em Paris em 9º lugar com 52.032 pontos. Até o momento, o Time Brasil tem seis medalhas no quadro geral. Também nesta quinta-feira Caio Bonfim foi prata na marcha atlética de 20km, mesma cor da medalha de William Lima, do judô. São três bronzes até o momento: com a equipe feminina da ginástica artística, Larissa Pimenta, do judô, e Rayssa Leal, do skate. E o número de Rebeca ainda pode aumentar, já que a ginasta ainda disputa três finais de aparelhos: salto, trave e solo.


Comentários
  • Webiston Barbosa Reis

    A disputa entre Simone Biles e Rebeca Andrade era um dos eventos mais esperados das Olímpiadas de Paris. A americana levava vantagem nas notas de dificuldades, que juntas somavam 65.900, enquanto que a brasileira chegaria no máximo em 63.800. Sendo assim, para Rebeca Andrade se sagrar campeã ela teria que beirar a perfeição e esperar que a americana caísse ou que tivesse falhas consideráveis, e foi quase isso que aconteceu. Biles teve um erro grave nas assimétricas, porém, a brasileira acabou perdendo a vantagem que tinha ao se desequilibrar na trave durante a execução de um flick flack + layout, o que acabou recolocando a americana de volta na disputa pelo ouro. No último aparelho que é o solo, Simone Biles é a melhor ginasta do mundo, com nota de dificuldade de 16.900. Desse total, ela perdeu 1.834 de execução, ficando com a nota final de 15.066, o que lhe garantiu a medalha de ouro e o bicampeonato olímpico no individual geral, que é a soma dos quatro aparelhos.

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