Audiência pública discute impactos ambientais no Município de Urandi em decorrência da instalação de Parque Eólico

Audiência pública discute impactos ambientais no Município de Urandi em decorrência da instalação de Parque Eólico
Foto - Divulgação / MP-BA

O Ministério Público estadual promoveu na última sexta-feira, 26, uma audiência pública para discutir os impactos ambientais decorrentes do carreamento de sedimentos para o rio Cabeceiras Raiz, responsável por parte do abastecimento de água do município de Urandi, na Bahia. A audiência ocorreu na Câmara Municipal da cidade, a pedido do promotor de Justiça Jaílson Trindade Neves, titular na Promotoria Regional Especializada em Meio Ambiente, com sede em Guanambi.  A audiência coletou informações das autoridades e da população sobre os impactos ambientais durante o período das fortes chuvas que atingiram a região no final de 2023 e a possível concorrência para o resultado danoso de obras de instalação do Parque Eólico Serra das Almas. Houve ainda debate em torno da existência de inúmeros corpos d’água na região e intervenções da empresa responsável pela implantação do parque eólico nas proximidades de nascentes, além dos prejuízos no abastecimento de água do município e à produção da agricultura familiar local. 


Audiência pública discute impactos ambientais no Município de Urandi em decorrência da instalação de Parque Eólico
Foto - Divulgação / MP-BA

No início da reunião, o promotor de Justiça fez um resumo dos fatos que se encontram em apuração e registrou que a Central de Apoio Técnico do MP  (Ceat/MPBA) produziu um parecer técnico sobre o evento e sobre o alcance dos impactos ambientais dele decorrentes. Com isso, a equipe técnica abordou as questões resultantes da análise do processo de licenciamento e vistoria que foi realizada no local, bem como a apresentação das medidas a serem adotadas pela empresa para reduzir e reparar impactos e danos ambientais. A reunião contou com a participação de representantes dos Municípios de Urandi e Licínio de Almeida; da Secretaria Municipal de Meio Ambiente; do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema); da Câmara de Vereadores; da empresa Parque Eólico Serra das Almas; além de representantes de associações e sindicatos; e da sociedade civil.


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