

Com uma carreira de mais de 20 anos, Dorival carrega uma capacidade de adaptação e preferiu não adiantar o estilo que vai adotar no comando da Seleção. "Em todas as equipes, eu me adaptei à equipe. Nunca chego com sistema pré-estabelecido. Prefiro identificar o tenho à mão e depois empregar um sistema. Números para mim são relativos: 3-5-2, 4-3-3, para mim isso é balela. Quero defender com maior número possível e defender com o maior número possível de jogadores". "Primamos por ter um futebol vistoso, bem jogado, mas acima de tudo efetivo. Não podemos deixar essas características. Temos que tentar manter o máximo possível. Temos que voltar a fazer grandes jogos." Treinador campeão das duas últimas edições da Copa do Brasil, Dorival também admitiu que aceitar o convite para ser o comandante da Seleção Brasileira não foi uma tarefa difícil. "Não é um convite, é um chamado. Nenhum profissional em sã consciência deixaria de atender."