Vitor Bonfim quer programa aprender valor em Brumado, Guanambi e Piraí do Norte

A implantação do Programa Aprender Valor nos municípios de Brumado, Guanambi e Piraí do Norte foi solicitada pelo deputado Vitor Bonfim (PV) ao governador Jerônimo Rodrigues em indicação encaminhada através da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA). O parlamentar argumenta que a educação financeira escolar é instrumento de influência comportamental do indivíduo e que se faz necessário que políticas públicas de ensino como o Programa Aprender Valor, criado pelo Banco Central em 2020, seja implantado nas escolas públicas, dada a função cívica capaz de elucidar e contribuir para formação de uma geração de consumidores mais conscientes. “No decorrer da formação de 1º ao 9º ano, os alunos terão desenvolvido projetos com habilidades financeiras e socioemocionais, tais como planejamento de recursos e autogestão, de forma contextualizada nas matérias tradicionais de Português, Matemática e Ciências Humanas, conforme determina a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) em 2010”, explicou Vitor Bonfim. Ele argumentou que a população da soma dos municípios de Brumado, Guanambi e Piraí do Norte é de 169.301 habitantes (IBGE,2022), sendo que há, na região, 103 escolas municipais do ensino fundamental e o número de matriculados é de 17.189 alunos (Inep, 2023). Ainda segundo o legislador, “o Estado da Bahia prima pela eficiência no currículo escolar de forma renomada, no qual o ampliado acesso à educação financeira garante a formação de cidadãos capazes de renovar e contribuir para a democracia”. Vitor Bonfim citou que a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), realizada em maio deste ano, apontou que mais de 78% das famílias estavam endividadas. Disse ainda que, com o Programa Desenrola, do governo federal, os bancos renegociaram, segundo a Federação Brasileira dos Bancos (Febraban), R$ 2,5 bilhões em 400 mil contratos de dívida e retiraram a negativação de 3,5 milhões de devedores em apenas duas semanas, fazendo com que a taxa de endividamento caísse para 76% em novembro, de acordo com Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).