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Acarajé cor de rosa causa polêmica em Salvador

Acarajé cor de rosa causa polêmica em Salvador
Foto - Redes Sociais

O lançamento do filme da Barbie nesta semana trouxe uma novidade inusitada para o cenário gastronômico de Salvador: o acarajé cor de rosa. A vendedora Adriana Ferreira dos Santos divulgou a iguaria em referência ao filme da boneca, mas a novidade gerou críticas e polêmica, principalmente por parte da Associação Nacional das Baianas de Acarajé (ABAM). Rita Santos, presidente da ABAM, afirmou que o bolinho cor de rosa não representa as tradições da venda do acarajé, que é considerado Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil. Para ela, o acarajé cor de rosa não pode ser chamado de baiano e não preserva a cultura e o legado dos antepassados. "Existem duas categorias: a baiana de acarajé de fato e de direito, que valoriza nossa cultura e antepassados, e aquelas que estão no comércio apenas pelo dinheiro. Essa é uma que está vendendo pelo dinheiro, ela não valoriza nosso legado e patrimônio", afirmou Rita Santos. A líder da associação também criticou a atenção dada à boneca Barbie, destacando a importância de valorizar a cultura negra e o patrimônio dos pretos. Segundo ela, é fundamental que a Bahia, estado com maior número de pessoas negras, valorize o que é seu. Por outro lado, a criadora do acarajé cor de rosa se defendeu, afirmando que se tratava apenas de uma brincadeira feita em comemoração ao lançamento do filme. A iguaria será vendida somente nesta semana em Salvador.


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