Ministério da Justiça amplia banco de perfis genéticos para reforçar solução de crimes

Ministério da Justiça amplia banco de perfis genéticos para reforçar solução de crimes
Foto - Wilker Porto / Agora Sudoeste

Para agilizar a solução de crimes em todo o País, o Ministério da Justiça e Segurança Pública coletou neste ano 67 mil perfis genéticos de criminosos condenados. O número superou a meta estabelecida, que era de 65 mil. Do total de material coletado, 55 mil perfis já estão cadastrados no Banco Nacional de Perfis Genéticos. A tecnologia de exames de DNA e bancos de perfis genéticos é utilizada em todos os países desenvolvidos e permite, além de identificar culpados de crimes por meio da comparação de material genético, provar a inocência de pessoas que estejam sendo acusadas injustamente. A partir da aprovação da lei nº 12.654, em 2012, ficou determinado que é obrigatória a identificação do perfil genético de condenados por crime com violência de natureza grave, como homicídios, latrocínios (roubo seguido de morte), sequestro e estupro, ou em casos que sejam determinados pelo juiz. O material que vai compor o banco também é colhido no local dos crimes. São vestígios como fios de cabelo e sangue, de onde é extraído o perfil genético e inserido no banco. Os peritos criminais são os responsáveis por coletar o DNA dos condenados nas penitenciárias e processar as amostras. Fica a cargo da Polícia Federal administrar o Banco Nacional de Perfis Genéticos, que é uma rede integrada entre as unidades da federação, permitindo, assim, que os criminosos sejam identificados mesmo quando se deslocam para outros estados.Para 2020, a meta é cadastrar mais 70 mil perfis genéticos. Além de continuar a expansão do Banco, o Ministério vai investir também na melhoria dos processos relacionados ao local de crime, como preservação e perícia.


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