Agora Sudoeste
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Casos de sífilis e de HIV/aids aumentam entre homens jovens

Casos de sífilis e de HIV/aids aumentam entre homens jovens
Foto - Agência Brasil

Dados do Ministério da Saúde indicam que o país vem registrando queda nos casos de HIV/aids, mas não entre homens de 15 a 29 anos. Nesta faixa, o índice tem aumentado, chegando, em 2021, a 53,3% dos infectados de 25 a 29 anos. Os números da pasta também registram crescimento dos casos de sífilis em homens, mulheres e gestantes. No mês em que se realiza a campanha Dezembro Vermelho, iniciativa de conscientização para a importância da prevenção contra o vírus HIV/aids e outras Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) alerta que, se não tratadas, essas infecções podem causar lesões nos órgãos genitais, infertilidade, doenças neurológicas e cardiovasculares e até câncer como o de útero e de pênis. Ao longo do mês de dezembro, a sociedade médica esclarece as principais dúvidas envolvendo as ISTs por meio de live, posts e vídeos em seu perfil nas redes sociais (@portaldaurologia).


Mais Médicos terão 28 mil profissionais em campo até o fim do ano

Mais Médicos terão 28 mil profissionais em campo até o fim do ano
Foto - Marcelo Camargo / Agência Brasil

Esta semana, cerca de 3,5 mil médicos concluem o curso de capacitação para trabalhar no Programa Mais Médicos. De acordo com o Ministério da Saúde, esta é a maior turma em formação desde o lançamento do programa há 10 anos. Com a retomada da iniciativa, no primeiro semestre, foram 34 mil pedidos de inscrição, o maior número da história. O ministério acredita que, até o fim deste ano, 28 mil profissionais estarão atuando nos municípios. Atualmente, 20 mil estão alocados. Nesta terça-feira (28), os médicos que fazem o curso em São Paulo farão uma prova para ingressar no programa. Na segunda-feira (27), os profissionais tiveram uma aula intensiva de preparação para o teste. Eles precisam passar por esse exame que, entre outros assuntos, aborda atenção primária à saúde e o acolhimento dos pacientes.


Lula pede que homens 'criem juízo' e façam exame de próstata

Lula pede que homens 'criem juízo' e façam exame de próstata
Foto - Divulgação / Canal Gov

Ao comentar a campanha Novembro Azul – de conscientização sobre doenças masculinas com ênfase no câncer de próstata –, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu aos homens que “criem juízo” e façam exames preventivos. “Todo homem que se preza, todo homem que se respeita, todo homem que respeita a família, que gosta da família, que gosta da sua mulher, que gosta dos seus filhos, que gosta do seu pai e da sua mãe, que gosta dele próprio e da sua vida precisa criar juízo e fazer exame de próstata”. Em seu programa semanal Conversa com o Presidente, Lula lembrou que há diversos tipos de exames preventivos contra o câncer de próstata, mas que o chamado exame de toque retal segue como o que mais causa resistência na população masculina. “E é muito importante que faça [o toque] porque muito pior do que o médico dar um toque é você descobrir que está com câncer e morrer por conta de uma doença que você poderia curar”. “Os homens precisam criar coragem. Se ele tem medo de levar o toque do médico, ele pergunta para sua mulher quantos toques ela leva na vida quando vai ao médico. E sai a mesma mulher que entrou. Morre muita gente por conta do câncer de próstata e você pode evitar isso com um pouquinho de coragem. Seja homem, faça o exame de próstata para que você viva muito mais e cuide da sua família.”


Trombose causa 165 internações diárias no Brasil, revelam médicos

Trombose causa 165 internações diárias no Brasil, revelam médicos
Foto - TV Brasil

Mais de 489 mil brasileiros foram internados para o tratamento de tromboses venosas entre janeiro de 2012 e agosto de 2023. Apenas nos oito primeiros meses deste ano, cerca de 165 pessoas foram hospitalizadas todos os dias na rede pública para tratar o problema. Os dados são de um levantamento inédito produzido pela Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV).  O estudo – divulgado nesta segunda-feira (6) - foi elaborado a partir de dados do Ministério da Saúde e, de acordo com a entidade, evidencia a necessidade de os brasileiros terem cuidados diários relacionados à saúde vascular, já que o problema pode ser evitado por meio da adesão de medidas simples, como a prática de exercícios físicos e o controle do peso corporal. A doença pode desencadear quadros clínicos ainda mais graves, como a embolia pulmonar.  


Covid-19: Brasil registra mais de 44 mil novos casos da doença de 23 a 29 de outubro

Covid-19: Brasil registra mais de 44 mil novos casos da doença de 23 a 29 de outubro
Foto - Marcelo Camargo / Agência Brasil

O mês de outubro tem sinalizado para uma tendência de aumento do número de casos de Covid-19. Dados do Ministério da Saúde mostram que entre os dias 23 e 29 de outubro, o Brasil registrou mais de 44.200 pessoas com o vírus Sars-CoV-2. O número é menor do que o contabilizado na semana anterior – 47 mil – mas, ainda assim, o mês de outubro registra crescimento nos casos. O médico infectologista Hemerson Luz diz que existe uma explicação. “A Covid-19 apresentou uma tendência de aumento do número de casos no mês de outubro, principalmente no Sudeste e no Centro-Oeste, incluindo o Distrito Federal. Esse aumento pode ser atribuído à maior capacidade de transmissão da subvariante Éris, que tem origem na Ômicron”, analisa. A maior incidência segue nas regiões Sudeste e Centro-Oeste do país, com destaque para Goiás, São Paulo, Minas Gerais e o Distrito Federal, de acordo com o panorama do Ministério da Saúde. O número de mortes pela doença cresceu no período. Foram 277 casos registrados. Os mais números foram contabilizados nas regiões Sudeste e Sul do país. Para Hemerson Luz, apesar de a situação estar mais controlada, ainda é preciso ter um certo cuidado. “Mesmo com essa tendência de aumento no número de casos, os números não vão se comparar com aqueles encontrados no início da pandemia. Porém, sempre temos que proteger as pessoas que são mais vulneráveis, aquelas que são dos grupos de risco e os bebês”, aponta.


Campanha Novembro Azul alerta para perigo de doenças urológicas

Campanha Novembro Azul alerta para perigo de doenças urológicas
Foto - Divulgação

Para reforçar a conscientização do homem sobre as doenças urológicas e o perigo de um diagnóstico tardio, a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) começou hoje (1º) o Novembro Azul. O objetivo é elevar o nível de informação sobre os riscos que podem levar, por exemplo, a um câncer de próstata. Por meio do Portal da Urologia e das redes sociais, a SBU promoverá lives e divulgará vídeos. Como incentivo para os homens procurarem os cuidados com a saúde desde cedo, a entidade começou em setembro o #VemProUro. Na intenção de atrair o público mais jovem, o ator Guilherme Berenguer, 43 anos, é o porta-voz da campanha Saúde também é papo de homem. Ele gravou vídeos e fez fotos para o cartaz da campanha. A urologista Karin Jaeger Anzolch, uma das coordenadoras do Novembro Azul deste ano e idealizadora da pesquisa, disse que o ator foi escolhido por ser um homem mais jovem que já cuida da saúde. “Vem trazer a mensagem de que, antes mesmo de surgirem os problemas de saúde, que sabidamente vão se tornando mais prevalentes com o passar da idade, ele se engaje nos cuidados gerais e preventivos, incluindo a saúde prostática, até para poder usufruir da vida como ele mesmo deseja, com qualidade, longevidade, com menos medo e mais satisfação em todas as esferas, incluindo a sexual, correndo menos ‘atrás do prejuízo’ e prevenindo mais doenças”, informou.


Anvisa define composição de vacinas contra influenza para 2024

Anvisa define composição de vacinas contra influenza para 2024
Foto - Marcelo Camargo / Agência Brasil

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou a composição de vacinas contra influenza que serão utilizadas no Brasil em 2024. Em nota, o órgão destacou que a mudança da composição de cepas ou tipos de vírus da vacina contra influenza é considerada fundamental para a eficácia da dose porque o vírus se adapta e sofre mutações.“A Organização Mundial da Saúde (OMS) analisa regularmente todos os subtipos do vírus da gripe que circulam com maior frequência para melhorar a eficácia da imunização”, citou o comunicado da agência. Acrescentou que, “em conformidade com as recomendações da OMS, todos os anos a Anvisa publica a composição das vacinas contra influenza que serão utilizadas no ano seguinte.” Para 2024, as vacinas trivalentes produzidas a partir de ovos de galinha devem usar as seguintes cepas:  - Influenza A/Victoria/4897/2022 (H1N1)pdm09. - Influenza A/Thailand/8/2022 (H3N2). - Influenza B/Austria/1359417/2021 (B/linhagem Victoria). Para as vacinas não baseadas em ovos, a cepa do vírus A (H1N1) deve ser um vírus similar ao vírus influenza A/Wisconsin/67/2022 (H1N1)pdm09. A cepa A (H3N2) deve ser um vírus similar ao vírus influenza A/Massachusetts/18/2022 (H3N2), juntamente com a cepa B. Já as vacinas quadrivalentes devem conter, além dos três tipos de cepas obrigatórios, um vírus similar ao vírus Influenza B/Phuket/3073/2013 (B/linhagem Yamagata). 


Pesquisa da Uesb aponta musicoterapia como eficaz para pacientes com Parkinson

Pesquisa da Uesb aponta musicoterapia como eficaz para pacientes com Parkinson
Foto - Divulgação

Tremores, lentidão de movimentos, rigidez muscular, desequilíbrio e alterações na fala e na escrita são os principais sintomas da Doença de Parkinson, a segunda doença neurodegenerativa mais recorrente no mundo. Mas você já imaginou que a música pode servir como terapia para pacientes que possuem essa patologia? Uma pesquisa desenvolvida no curso de Medicina da Uesb, campus de Vitória da Conquista, apontou a musicoterapia como potencial estratégia terapêutica no cuidado da Doença de Parkinson. Segundo Luzia Chaves, pesquisadora a frente do estudo, a técnica se mostrou eficiente como terapia complementar, “com resultados positivos no manejo dos sinais e sintomas motores e não motores, além da melhora na qualidade de vida dos pacientes, sendo eficaz o uso de diversos métodos, em contextos de simples e dupla tarefa”, aponta. Resultados promissores – Com diagnóstico feito com base na história clínica do paciente, a Doença de Parkinson consiste na degeneração das células presentes em uma região do cérebro chamada substância negra. Essas células produzem dopamina, hormônio responsável por conduzir as correntes nervosas do nosso corpo. Quando há uma diminuição ou falta da dopamina, os movimentos, por exemplo, são afetados.


Anvisa torna permanente entrega de remédio controlado em casa

Anvisa torna permanente entrega de remédio controlado em casa
Foto - Marcello Casal Jr / Agência Brasil

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) tornou definitiva a prática da entrega de medicamento controlado na casa dos pacientes. A medida foi autorizada durante a pandemia em caráter provisório. No entanto, a agência alterou a quantidade máxima de remédios por receita para a entrega remota. Durante a pandemia, a quantidade havia sido ampliada, porém essa permissão perdeu a validade na semana passada. Na pandemia, por exemplo, era permitida a entrega de 18 ampolas ou quantidade suficiente para seis meses de tratamento de medicamentos com controle especial. Agora, podem ser entregues cinco ampolas ou quantidade para 60 dias de tratamento. Veja no site da Anvisa a quantidade permitida para outros tipos de medicamentos controlados.


Governo de Lula recomenda não adotar horário de verão em 2023

Governo de Lula recomenda não adotar horário de verão em 2023
Foto - Wilker Porto / Agora Sudoeste

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recebeu uma recomendação técnica para não adotar o horário de verão neste ano. Segundo informações apuradas pela Folha de S.Paulo, técnicos do Ministério de Minas e Energia (MME) avaliaram que o planejamento do setor elétrico está sólido, garantindo o fornecimento de energia, e que os dados disponíveis não apontam ganhos significativos com a implementação da medida. O horário de verão, que tradicionalmente estabelecia que os relógios fossem adiantados em uma hora entre os meses de outubro e fevereiro, visava reduzir o consumo de energia ao aproveitar a luz natural do sol por um período maior. No entanto, o contexto atual sugere que a medida não seja necessária. Um dos fatores que contribuem para essa recomendação é o atual cenário dos reservatórios das hidrelétricas, que estão em níveis elevados, garantindo a disponibilidade de energia. Além disso, o Brasil conta cada vez mais com fontes de energia renovável, como a solar e a eólica, que fornecem uma oferta estável de energia a custos mais baixos. O horário de verão foi extinto durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em abril de 2019. Na ocasião, o ex-presidente alegou que estudos indicavam que a medida não estava mais resultando em economia de energia e poderia afetar negativamente o bem-estar das pessoas.


Coberturas vacinais estão melhores que em 2021 e 2022, diz SBIm

Coberturas vacinais estão melhores que em 2021 e 2022, diz SBIm
Foto - Wilker Porto / Agora Sudoeste

Novidades como as vacinas para a dengue e para o vírus sincicial respiratório, além dos obstáculos já conhecidos do Programa Nacional de Imunizações (PNI) como o antivacinismo e a hesitação vacinal serão temas de discussão entre especialistas que vão se reunir de quarta-feira (20) a sábado (23) em Florianópolis, Santa Catarina, na Jornada Nacional de Imunizações. Em entrevista à Agência Brasil, a presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIM), Mônica Levi, diz estar otimista em relação à retomada das coberturas vacinais, cuja queda já começou a ser revertida. “É um trabalho bem árduo, porque quando você consegue causar medo e desconfiança, é muito difícil retomar isso. Mas sou uma pessoa otimista, acho que estamos caminhando. As coberturas vacinais já estão melhores que em 2021 e 2022. Acho que vamos conseguir, mas recuperar todo o estrago demora um pouco para voltarmos a ser um exemplo”, avalia. A sociedade científica é a organizadora da jornada que será realizada no ano em que o PNI completa meio século de vida. Para além de celebrar, o evento vai contar com um fórum especial de saúde pública em que representantes do Ministério da Saúde, Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) e secretarias municipais e estaduais de saúde discutirão os próximos passos para a retomada das coberturas vacinais.


Vacina da hepatite B foi primeira a prevenir contra um tipo de câncer

Vacina da hepatite B foi primeira a prevenir contra um tipo de câncer
Foto - Divulgação / Dênio Simões / Agência Brasília

O vírus HBV, causador da hepatite B, é um antígeno silencioso, que pode demorar anos até ser notado pelo hospedeiro. Quando isso acontece, entretanto, muitas vezes o estrago provocado já resultou em uma cirrose ou um câncer de fígado. Disponível no Sistema Único de Saúde (SUS) para crianças, adolescentes e adultos, a vacina contra a hepatite B é a principal forma de prevenir essa doença, que pode ser transmitida sexualmente, pelo contato com o sangue e durante a gestação, da mãe para o bebê. Infectologista da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e consultora da Sociedade Brasileira de Infectologia, Raquel Stucchi destaca que a vacina contra a hepatite B foi a primeira vacina contra algum tipo de câncer a ser disponibilizada, porque o vírus da hepatite B é o principal causador de câncer de fígado. “A vacinação diminuiu drasticamente os casos de hepatite B e o risco de cirrose e câncer de fígado. Por isso, a vacina é importante. E por que na infância? Primeiro, a adesão na infância é mais fácil. Ela é feita com outras vacinas nos primeiros meses de vida e pode ser feita no berçário, assim que a criança nasce. E a resposta das crianças contra a hepatite B é de 100%, e, com a criança se mantendo saudável depois, essa proteção é para a vida toda.”


Anvisa autoriza nova fase de testes com vacina brasileira contra covid

Anvisa autoriza nova fase de testes com vacina brasileira contra covid
Foto - Wilker Porto / Agora Sudoeste

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou o início de uma nova etapa de ensaio clínico com uma candidata à vacina contra a covid-19 desenvolvida pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). O estudo é financiado pela universidade, pelo Ministério da Ciência e Tecnologia e Inovação, pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e Prefeitura de Belo Horizonte. Em nota, a Anvisa informou que o início da primeira fase do ensaio clínico foi autorizado pela agência em outubro de 2022 e, com base nos resultados preliminares de segurança e imunogenicidade obtidos, foi autorizado o prosseguimento do ensaio clínico para a fase seguinte. “O objetivo dessa nova fase é obter dados adicionais de segurança e imunogenicidade utilizando-se a dose que apresentou melhor desempenho na primeira fase”, diz a nota. Ainda segundo a agência, nessa nova fase, serão incluídos participantes saudáveis de ambos os sexos, com idade entre 18 e 85 anos, que completaram o esquema vacinal primário para a covid-19 utilizando as vacinas CoronaVac ou Covishield, tendo recebido uma ou duas doses de reforço com Covishield ou Comirnaty, há pelo menos 6 meses. Os participantes poderão ter tido infecção natural prévia por covid há pelo menos 6 meses da data de inclusão. O ensaio clínico, de acordo com a Anvisa, está sendo realizado em três centros em Belo Horizonte: na Faculdade de Medicina da UFMG, no Centro Freira de Pesquisa Clínica e no Centro Infection Control. Serão incluídos 372 voluntários e o recrutamento é de responsabilidade dos centros que conduzem a pesquisa.? O prazo para início do estudo clínico após a aprovação?ética e regulatória?é definido pelo patrocinador do estudo.


Notificações de zika vírus aumentam no país em relação a 2022

Notificações de zika vírus aumentam no país em relação a 2022

O número de casos de zika vírus no país subiu 20% de janeiro até o dia 8 de julho de 2023. As notificações passaram de 5.910 para 7.093, na comparação com mesmo período de 2022. A Região Sudeste teve o maior aumento de casos, com percentual de 11,7%. O Ministério da Saúde informou "que os dados são preliminares e sujeitos a alterações e que a vigilância das arboviroses – o que inclui as infecções causadas pelo vírus zika – é de notificação compulsória, ou seja, todo caso suspeito e/ou confirmado deve ser obrigatoriamente notificado aos serviços de saúde”. No mês de abril, em meio ao aumento de casos de dengue, zika e chikungunya no Brasil, as arboviroses, o governo federal lançou uma campanha nacional de combate às doenças, transmitidas por um mesmo vetor, a picada do mosquito Aedes aegypti. Na ocasião, o Ministério da Saúde acionou o Centro de Operações de Emergências de Arboviroses (COE) e foram realizadas ações de apoio nos 11 estados com maior número de casos e mortes por dengue e chikungunya. Outra ação foi investimento de R$ 84,3 milhões em compra de inseticida, larvicida, distribuição de kits de diagnóstico e capacitação de profissionais de saúde. Em junho, o COE foi desativado após ter sido constatada queda no risco de transmissão das arboviroses em todos os estados. O número de casos notificados de zika vírus caiu 87% entre abril e julho. "Essa queda se deve às ações empenhadas no controle do vetor, às ações promovidas pelo Centro de Operações de Emergência em Saúde, além de mudanças climáticas que implicam na circulação viral da dengue e chikungunya. Diante disso, considerando o cenário atual, a partir da Semana Epidemiológica (SE) 19, o COE Arboviroses foi desativado. Ainda assim, o Ministério da Saúde vai continuar monitorando o comportamento das arboviroses no Brasil ao longo de todo o ano", informou a pasta na ocasião. 


Farmácias habilitadas já podem realizar exames clínicos

Farmácias habilitadas já podem realizar exames clínicos
Foto - Wilker Porto / Agora Sudoeste

A resolução que atualizou as normas de coleta, exames e análises para o diagnóstico de doenças entrou em vigor nesta terça-feira (1º). Entre as mudanças está a autorização dada a farmácias e consultórios isolados para a realização de exames clínicos em etapa única, com caráter de triagem. Até agora, as farmácias só eram autorizadas a realizar testes de covid-19 e glicemia. Com a mudança, a lista de exames clínicos para triagem passa de mais de 40 tipos, como o do antígeno NS1 para triagem da dengue, por exemplo. Segundo o diretor-executivo da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), Sergio Mena Barreto, a nova resolução posiciona as farmácias como porta de entrada do sistema de saúde do país. Atualmente, a instituição já contabiliza a existência de mais de seis mil salas configuradas para a assistência farmacêutica. Sergio explica que a pandemia de covid-19 foi fundamental para desenvolver essa estrutura. “Realizamos 20,7 milhões de testes de covid e identificamos que pelo menos 10% dos casos eram graves o suficiente para encaminhamento ao hospital. Além disso, capacitamos cerca de 20 mil farmacêuticos para esses serviços”, explicou.


Anvisa dá registro definitivo para vacina bivalente contra covid-19

Anvisa dá registro definitivo para vacina bivalente contra covid-19
Foto - Wilker Porto / Agora Sudoeste

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou, nesta segunda-feira (24), o registro definitivo da vacina Comirnaty bivalente contra a covid-19 da Pfizer. O imunizante está indicado para a prevenção da covid-19 e pode ser utilizada por pessoas a partir de 5 anos de idade. A indicação é que o uso seja apenas como dose de reforço, ou seja, só pode ser aplicada em quem já se vacinou contra a doença, com aplicação pelo menos três meses após a última dose tomada. A vacina já estava sendo utilizada no Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde (MS) de forma emergencial. Antes do registro definitivo, o produto era usado como dose de reforço para o público acima de 12 anos de idade com comorbidades e para maiores de 18 anos.


Cobertura vacinal de crianças aumenta após queda durante pandemia

Cobertura vacinal de crianças aumenta após queda durante pandemia
Foto - Wilker Porto / Agora Sudoeste

Depois da queda na cobertura vacinal causada pela pandemia de covid-19 em todo o mundo, dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Fundo Internacional de Emergência das Nações Unidas para a Infância (Unicef) mostram que este cenário começou a melhorar. Em 2022, 4 milhões a mais de crianças foram atendidas pelos serviços de imunização em comparação com 2021. Dados da OMS e do Unicef mostram que os países intensificaram os esforços para enfrentar o retrocesso na imunização causado pela pandemia de covid-19. De acordo com a pesquisa, 20,5 milhões de crianças deixaram de receber uma ou mais vacinas nos serviços de imunização de rotina em 2022, uma melhora em comparação com os 24 milhões de crianças que não foram imunizadas em 2021. Apesar disso, o número permanece maior do que os 18 milhões de crianças que ficaram de fora do esquema vacinal em 2019, antes da pandemia.


Campanha de combate às hepatites virais será permanente

Campanha de combate às hepatites virais será permanente
Foto - Agência Brasil

A Sociedade Brasileira de Hepatologia (SBH) decidiu tornar permanente, e com vigência durante todo o ano, a campanha de conscientização e combate às hepatites virais, que marca tradicionalmente o mês de julho. “Essa foi uma ideia que tivemos porque, se a gente se prende só a um mês, agosto começa e as pessoas acabam se esquecendo da importância do tema. Por isso, o nosso mote foi De Julho a Julho Amarelo. A cura começa com o teste para a campanha contra as hepatites virais”, disse nesta terça-feira (4) à Agência Brasil o presidente da SBH, Giovanni Faria Silva. A campanha é promovida em parceria com o Instituto Brasileiro de Figado (Ibrafig). O titular da SBH considerou de grande importância a Lei 14.613, sancionada na segunda-feira (3) pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que altera a Lei 13.802, de 10 de janeiro de 2019, que instituiu o Julho Amarelo, e estabelece um conjunto de atividades e mobilizações a serem desenvolvidas para combate às hepatites virais neste mês. Na próxima semana, membros da SBH participarão, em Brasília, de reuniões no Ministério da Saúde, com o objetivo de traçar metas e planos para estender pelo país ações de diagnóstico, tratamento e combate às hepatites virais. Faria Silva disse que é interesse da SBH dar todo o apoio ao ministério, do ponto de vista de orientações sobre tratamento, inclusive no formato online, a médicos que não têm muita intimidade com as hepatites virais.


Vacina brasileira contra covid-19 tem bons resultados em testes

Vacina brasileira contra covid-19 tem bons resultados em testes
Foto - Arquivo pessoal / UFMG

A primeira fase de testes clínicos da vacina SpiN-Tec contra a covid-19 tem apresentado resultados positivos. Desenvolvida por pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), é a primeira vacina 100% nacional, por não depender de transferência de tecnologia ou de importação. Dados preliminares indicam que ela não apresentou problemas de segurança com os voluntários e tem potencial para gerar uma resposta imunológica ao vírus causador da doença. Depois de passar pela fase pré-clínica, quando os testes realizados em animais de laboratório não apresentaram efeitos colaterais, a fase clínica 1 começou em novembro do ano passado. Até março deste ano, a vacina foi aplicada em 36 pessoas, com idade entre 18 e 54 anos. Os dados estão em análise pelos pesquisadores e devem ser apresentados ainda neste mês para a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A expectativa é que a fase clínica 2 comece no início de junho com 372 voluntários entre 18 e 85 anos. Eles precisam ter sido vacinados com duas doses iniciais da vacina CoronaVac ou da AstraZeneca, e uma ou duas doses de reforço da Pfizer ou AstraZeneca. Quem tomou a vacina bivalente não pode participar dessa fase. Ter tido covid-19 não é um impeditivo, desde que tenha ocorrido há mais de seis meses. Na fase 2, o foco dos testes é na imunogenicidade, ou seja, verificar o nível de anticorpos gerados e a resposta dos linfócitos na proteção do organismo. A informações são de Helton Santiago, coordenador dos testes clínicos da vacina e professor do Departamento de Bioquímica e Imunologia do Instituto de Ciências Biológicas (ICB) da UFMG. Ele explica que, ao contrário do que ocorreu nos testes das primeiras vacinas contra a covid-19, desta vez o objetivo é testar a eficácia da SpiN-Tec como dose de reforço. 


Saúde lança campanha após aumento da dengue, Zika e chikungunya

Saúde lança campanha após aumento da dengue, Zika e chikungunya
Foto - Divulgação

Em meio ao aumento de casos de dengue, Zika e chikungunya no Brasil, o Ministério da Saúde lançou nesta quinta-feira (4) a campanha nacional de combate às três arboviroses. Com a mensagem Brasil unido contra a dengue, Zika e chikungunya, a pasta alerta para sinais, sintomas, prevenção e controle das doenças, transmitidas por um mesmo vetor, o mosquito, em particular o Aedes aegypti, popularmente conhecido como pernilongo rajado em razão das listras brancas nas pernas. A reintrodução do vírus da dengue no Brasil aconteceu em 1986. Já o chikungunya foi registrado pela primeira vez em 2014, enquanto o Zika foi identificado no país em 2015. De acordo com a diretora do Departamento de Doenças Transmissíveis da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente do ministério, Alda Cruz, o Brasil registra epidemias sucessivas de dengue com intervalos cada vez mais curtos entre os surtos, enquanto Zika e chikungunya também se mantêm com taxas endêmicas ao longo dos anos.


Pesquisadores apontam alto risco de volta da poliomielite no Brasil

Pesquisadores apontam alto risco de volta da poliomielite no Brasil
Foto - Wilker Porto / Agora Sudoeste

A sétima edição do International Symposium on Immunobiologicals (ISI), aberta nesta terça-feira (2), alerta para o risco alto da volta da poliomielite ao Brasil. A doença, erradicada no país desde 1989, pode matar ou provocar sequelas motoras graves. Em um dos debates do dia, pesquisadores apontaram a baixa cobertura como principal motivo de preocupação com a paralisia infantil, como a doença também é conhecida.O evento é promovido pelo Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos da Bio-Manguinhos/Fiocruz, no Rio de Janeiro. A presidente da Câmara Técnica de Poliomielite do Ministério da Saúde, Luiza Helena Falleiros, destacou o conjunto de fatores que levaram a esse cenário e disse que existe um risco evidente. “Com o processo de imigração constante, com baixas coberturas vacinais, a continuidade do uso da vacina oral, saneamento inadequado, grupos antivacinas e falta de vigilância ambiental, vamos ter o retorno da pólio. O que é uma tragédia anunciada”, afirmou.Luiza Helena lembrou que sempre se diz que as vacinas são vítimas do seu próprio sucesso. “Hoje ninguém mais viu um caso de pólio. Não se tem essa noção de risco enorme, mas ele existe. E não tem milagre, nem segredo. Tem que vacinar.”


Vacinação contra poliomielite deve ser reforçada no Brasil

Vacinação contra poliomielite deve ser reforçada no Brasil
Foto - Wilker Porto / Agora Sudoeste

A vacinação contra a poliomielite, conhecida como paralisia infantil, deve ser reforçada no Brasil, principalmente depois da confirmação de um caso da doença em Loreto, no Peru. A recomendação é do Ministério da Saúde. Desde 2019, a vacinação de crianças menores de 5 anos vem caindo. Nenhum estado atingiu o índice superior a 95% de imunizados.A região de Tabatinga, na fronteira da Amazônia brasileira com o Peru, é um dos locais com maior risco de infecção pela baixa imunização. “Poliomielite é uma doença infectocontagiosa transmitida pelo polivírus que vive no intestino. Embora ocorra com maior frequência em criança menores de 4 anos, adultos também podem ser contaminados”, alertou a coordenadora de Saúde Básica do município, Nara Peres. Ainda não existe um tratamento específico para a paralisia infantil. Todos os contaminados devem ser hospitalizados para tratar os sintomas. Mas todo cuidado é pouco, porque os efeitos da doença podem ser graves e estão relacionados com a infecção da medula e do cérebro pelo polivírus.


Covid-19: governo amplia vacina bivalente para todos acima de 18 anos

Covid-19: governo amplia vacina bivalente para todos acima de 18 anos
Foto - Wilker Porto / Agora Sudoeste

O Ministério da Saúde anunciou nesta segunda-feira (24) a ampliação da campanha de vacinação contra covid-19 com a dose de reforço bivalente para toda população acima de 18 anos de idade. Cerca de 97 milhões de brasileiros poderão ser vacinados. Pode tomar a dose bivalente quem recebeu, pelo menos, duas doses de vacinas monovalentes (Coronavac, Astrazeneca ou Pfizer) no esquema primário ou reforço. A dose mais recente deve ter sido tomada há quatro meses. Quem está com dose em atraso, pode procurar também as unidades de saúde. O ministério ressalta que as vacinas têm segurança comprovada, são eficazes e evitam complicações decorrentes da Covid-19. A ampliação, segundo a pasta, tem "o objetivo de reforçar a proteção contra a doença e ampliar a cobertura vacinal em todo país". A campanha de imunização com a vacina bivalente foi iniciada em fevereiro, voltada para idosos de 60 anos ou mais, pessoas que vivem em instituições de longa permanência, pessoas imunocomprometidas, indígenas, quilombolas, ribeirinhos, gestantes e puérperas, profissionais de saúde, pessoas com deficiência permanente, presos e adolescentes em medidas socioeducativas e funcionários de penitenciárias. Até o dia 20 deste mês, mais de 10 milhões de pessoas já tinham tomado o reforço bivalente, sendo 8,1 milhões idosos, conforme dados divulgados pelo ministério.


Campanha de vacinação contra gripe começa em todo o país

Campanha de vacinação contra gripe começa em todo o país
Foto - Wilker Porto / Agora Sudoeste

A Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe começou nesta segunda-feira (10). Segundo o Ministério da Saúde, a meta é vacinar, até 31 de maio, pelo menos 90% do público prioritário para a imunização, que soma 81,8 milhões de pessoas. Entre os alvos da campanha estão pessoas com 60 anos ou mais, crianças de seis meses a cinco anos de idade, trabalhadores da saúde, professores, gestantes e puérperas. Também fazem parte do público prioritário povos indígenas, ribeirinhos, quilombolas, profissionais das forças de segurança e salvamento, militares, pessoas com comorbidades, pessoas com deficiência permanente, caminhoneiros, trabalhadores de transporte coletivo, trabalhadores portuários, profissionais do sistema penitenciário, pessoas privadas de liberdade e adolescentes sob medidas socioeducativas. Neste ano, todos os segmentos prioritários serão imunizados ao mesmo tempo. O Ministério da Saúde estima vacinar 79,5 milhões de pessoas em todo o país e, por isso, distribuiu 80 milhões de doses. No estado de São Paulo, onde apenas 69% do público-alvo foram imunizados no ano passado, a meta é atingir 18,4 milhões de pessoas neste ano. No estado do Rio de Janeiro, espera-se vacinar 6,9 milhões de pessoas.  Segundo o secretário municipal do Rio de Janeiro, Rodrigo Prado, apenas na capital fluminense são 237 postos de vacinação, funcionando de segunda a sexta-feira, em horário comercial, e aos sábados de manhã.


Covid-19: Anvisa atesta segurança de doses da vacina bivalente

Covid-19: Anvisa atesta segurança de doses da vacina bivalente
Foto - Fábio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil

A Agência Nacional de  Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou uma nota nesta sexta-feira (17) na qual atesta que as vacinas bivalentes BA.1 e BA.4/BA.5 contra a covid-19, produzidas pela empresa Pfizer, estão dentro do prazo de validade e, portanto, podem ser utilizadas com segurança. No documento, a Anvisa destaca que os imunizantes podem ser utilizados dentro do prazo de 18 meses, a partir da data de fabricação dos produtos. "Anteriormente aprovadas para uso em até 12 meses, essas vacinas passaram por um rigoroso processo de avaliação técnica da Agência de estudos de estabilidade, antes da aprovação da ampliação do prazo de validade", diz a nota.  A avaliação dos dados dos estudos demonstrou ainda, segundo a Anvisa, não haver alteração nas especificações de qualidade das vacinas no período adicional ao prazo anteriormente autorizado.


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