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As obras da segunda etapa da Adutora do Algodão, que trará água do rio São Francisco para Caetité e outras quatro localidades do município, seguem em ritmo acelerado com previsão de iniciar os testes operacionais em julho deste ano. Do total de 83 quilômetros de tubulação já foram implantados 77 km, correspondentes a 95% do cronograma. Com investimento de R$ 26 milhões o empreendimento é realizado a partir de convênio entre a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) e o Estado da Bahia, por meio da Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa), como parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). A complexa obra está sendo realizada para suprir a crise de água nos mananciais de Moita dos Porcos, Passagem das Pedras e Santarém que atingiram o nível critico e secaram em decorrência da longa estiagem que continua a afetar a região. Além da implantação da tubulação, o empreendimento é constituído de sete estações elevatórias e três grandes reservatórios. Segundo o gerente regional da Embasa, Paulo Ledo, os trabalhos seguem dentro do previsto e “assim como levamos água do São Francisco para a vizinha cidade de Guanambi, a Embasa também está trabalhando para dar segurança hídrica e encerrar definitivamente o racionamento em Caetité”, tranquiliza. A obra é mais uma das ações do Programa Água para Todos com o objetivo de minimizar os efeitos da seca na Bahia. Durante o estado normal, a Embasa fornece diariamente em torno de 4.200 metros cúbicos de água em Caetité para cerca de oito mil ligações (entre residências e áreas comerciais), mas, devido à escassez, atualmente esse valor está em torno de 2.500 metros cúbicos. Com isso, o Sistema de Abastecimento de Caetité vive em regime preventivo de racionamento e o fornecimento de água na cidade é realizado em dias alternados.