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Premiê da Malásia confirma que avião desaparecido caiu no Oceano Índico

Premiê da Malásia confirma que avião desaparecido caiu no Oceano Índico
Foto: Rob Griffith | AP

O premiê da Malásia, Najib Razak, confimou nesta segunda-feira (24) que o avião que fazia o voo MH370, que desapareceu dia 8 com 239 pessoas a bordo, caiu no Oceano Índico. Em entrevista coletiva, ele falou que as buscas continuam após peças que poderiam ser da aeronave terem sido avistadas a 2.500 km da Austrália. Razak disse que já informou as famílias dos passageiros e tripulantes sobre a nova informação. Segundo ele, análises de imagens de satélite e novos dados mostram que a última posição do avião foi a oeste da cidade australiana de Perth. O premiê não confirmou, entretanto, que os objetos avistados no mar nesta segunda por aviões chineses e australianos sejam os destroços do voo. "Baseado em novas análises, concluiu-se que a última posilão do MH370 foi no meio do Oceano Índico. Com muita tristeza eu devo informar que, de acordo com novos dados, o voo acabou no sul do Oceano Índico", afirmou Razak. "Lamentamos profundamente que temos que assumir sem nenhuma dúvida que o voo MH370 se perdeu e nenhuma das pessoas a bordo sobreviveu. Nós devemos agora aceitar todas as evidências que sugerem que o avião caiu no sul do Oceano Índico", acrescentou o premiê. Segundo o jornal “The Guardian”, foram ouvidos gritos e muito choro na sala onde os parentes dos passageiros a bordo estavam reunidos em Pequim. Uma mulher desmaiou ao receber a confirmação da queda do avião. A companhia aérea Malaysia Airlines enviou também uma mensagem às famílias dos passageiros que estavam a bordo anunciando que admite que todas as evidências sugerem que o avião caiu no Oceano Índico e que não há sobreviventes. "Nós estamos profundamente tristes em lamentar que, diante de qualquer dúvidas questionáveis, o MH370 foi perdido e que nenhuma das pessoas a bordo sobreviveu. Nós temos que agora aceitar que todas as evidências sugerem que o avião caiu a sudoeste do Oceano Índico", disse o jornal "The Telegraph". Informações G1.


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