A extração de minério de ferro, que deveria garantir empregos e renda, não pode ser iniciada na região de Caetité, porque, sem a conclusão das obras da Ferrovia Oeste Leste (FIOL) o município não tem como transportar a produção. "Nós temos aqui o minério de ferro e que está parado por conta da paralisação da ferrovia. Com a implantação do minério de ferro, nós teremos mais ou menos quatro mil empregos diretos", explicou o secretário de relações institucionais de Caetité, Hebert de Carvalho, em entrevista ao G1. O canteiro de obras da FIOL no distrito de Brejinho das Ametistas, em Caetité, estão paradas desde 2015. A Valec diz que as obras do lote quatro estão perto de 80% do previsto, e que a primeira etapa da ferrovia tem conclusão prevista para o segundo semestre de 2018. Ainda segundo a Valec, entretanto, a construção está parada. Em Brumado, cerca de 1.300 pessoas trabalhavam nas obras da FIOL, onde muitos trilhos chegaram a ser colocados, mas atualmente as obras do lote também estão paradas.
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Foto: Wilker Porto | Agora Sudoeste