Agora Sudoeste

ARTIGO ANTONIO TORRES: O SABER

ARTIGO ANTONIO TORRES: O SABER

O SABER - Por Antonio Novais Torres 



Disse o poeta Castro Alves em um de seus versos do poema O livro e a América: “Oh! Bendito o que semeia/Livros... Livros à mão cheia.../E manda o povo pensar!/O livro caindo n'alma/É germe – que faz a palma,/É chuva – que faz o mar”. Esse é o objetivo da Secretaria de Educação, a cargo da professora Filomena Azevedo Leite, expresso na inauguração das reformas da biblioteca Jarbas Passarinho, ocorrida hoje, 8 de dezembro, dia de Nossa Senhora da Conceição. Filomena enfatizou, em seu pronunciamento, a criação do círculo de estudos de professores com o propósito de incentivá-los ao hábito e gosto pela leitura, com a intenção de formar e valorizar os docentes, capacitando-os para serem exemplos para seus alunos nessa arte salutar de adquirir conhecimentos e enriquecimentos culturais. Iniciativas como essa, que partem de uma professora comprometida com a educação e o ensino, merecem aplausos e incentivos de todos, porquanto o trabalho e o talento das pessoas serão reconhecidos e, certamente, recompensados pela satisfação do dever cumprido.

O SABER - Por Antonio Novais Torres 



Disse o poeta Castro Alves em um de seus versos do poema O livro e a América: “Oh! Bendito o que semeia/Livros... Livros à mão cheia.../E manda o povo pensar!/O livro caindo n'alma/É germe – que faz a palma,/É chuva – que faz o mar”. Esse é o objetivo da Secretaria de Educação, a cargo da professora Filomena Azevedo Leite, expresso na inauguração das reformas da biblioteca Jarbas Passarinho, ocorrida hoje, 8 de dezembro, dia de Nossa Senhora da Conceição. Filomena enfatizou, em seu pronunciamento, a criação do círculo de estudos de professores com o propósito de incentivá-los ao hábito e gosto pela leitura, com a intenção de formar e valorizar os docentes, capacitando-os para serem exemplos para seus alunos nessa arte salutar de adquirir conhecimentos e enriquecimentos culturais.


Iniciativas como essa, que partem de uma professora comprometida com a educação e o ensino, merecem aplausos e incentivos de todos, porquanto o trabalho e o talento das pessoas serão reconhecidos e, certamente, recompensados pela satisfação do dever cumprido.


Ensinar é um ato de amor à profissão e de altruísmo, tendo em vista os salários aviltados com um valor que não compensa o trabalho de uma profissão que forma inteligências e produz cérebros para a nação. Falta apoio dos governos, refiro-me aqui à educação pública do País, que tem inviabilizado a carreira desses abnegados profissionais, os quais conseguem sobreviver, apesar da degradação e do descaso por que passa a classe e, consequentemente, o ensino.


Há necessidade de mais bibliotecas com conteúdo satisfatório, despertando no estudante a vontade de adquirir instrução porque é o meio mais viável para o pobre adquirir conhecimentos.


Louvor para os poetas e declamadores que se apresentaram na cerimônia de inauguração, com o lirismo do mais puro sentimento de emoções pelo grupo PROLER, recitando versos de Fernando Pessoa – Autopsicografia “O poeta é um fingidor./Finge tão completamente/Que chega a fingir que é dor/ A dor que deveras sente.” Parabéns ao jovem aedo Marcos Lima que se inicia na arte de versejar, e que essa inteligência seja das mais fecundas, lúcidas e produtivas, para gáudio de seus conterrâneos.


O poder público, na pessoa do também poeta e prefeito Geraldo Azevedo, disponibilizou os meios para a realização desse evento cultural que lhe diz respeito e a todos que amam essa arte providencial do saber. Investir em cultura e arte são sinais de inteligência, pois sem educação e instrução não haverá desenvolvimento e progresso. Esse é o caminho sugerido.


Oh! Bendito o que semeia


Livros... livros à mão cheia...


E manda o povo pensar!


O livro caindo n'alma


É germe – que faz a palma,


É chuva – que faz o mar.


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