Agora Sudoeste

Lançado o plebiscito popular no Sertão Produtivo

Lançado o plebiscito popular no Sertão Produtivo
Foto: Divulgação

Todas as reformas que o Brasil precisa devem ser antecedidas pela reforma política, porque enquanto o poder econômico determinar as eleições, nunca o povo brasileiro será realmente representado no Congresso Nacional. Atualmente, conforme o Diap, o Congresso é composto por 273 empresários, 160 ruralistas, 66 evangélicos e apenas 91 trabalhadores. As manifestações populares de junho de 2013 reivindicaram diversas reformas no Brasil e a Presidente Dilma entendeu muito bem que todas elas não seriam possíveis, sem antes se realizar a reforma política, por meio de uma assembleia constituinte. Entretanto a sua proposta foi derrubada em 24 horas pelas forças conservadoras que lhe sustentam no Congresso. Assim, diante dessa reação, em setembro de 2013 a Plenária Nacional dos Movimentos Sociais aprovou que seja realizado, de 1º a 7 de setembro de 2014, o Plebiscito Popular por uma Constituinte Exclusiva e Soberana do Sistema Político, que não tem valor legal, mas servirá para conscientizar, politizar e mobilizar o povo brasileiro a fazer pressão junto aos poderes constituídos para que realmente ocorra uma constituinte exclusiva, a fim de se fazer uma reforma política, que garanta financiamento público de campanha, voto em lista pré-ordenada e outros avanços que dê mais legitimidade à democracia brasileira. Como mobilização para o Plebiscito Popular, vem sendo realizados pelo País, plenárias, cursos de formação e composição de comitês locais. No Território de Identidade Sertão Produtivo, as entidades sindicais, estudantis e os movimentos sociais vêm procedendo da mesma maneira. Tanto que, já foram formados comitês nos Municípios de Brumado, Caetité e Guanambi e no último dia 18 de fevereiro, houve o lançamento regional do Plebiscito Popular no auditório do Campus VI da UNEB em Caetité. O comitê de Brumado esteve presente ao lançamento regional, representado por Ancelmo Cardoso da Paróquia Bom Jesus, Jorge Valério Gomes do MODERA, Osmarlene Moura da APLB/ ASPROMUB e Paulo Ricardo do Levante Popular da Juventude.


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