As chuvas dos últimos dias evidenciaram problemas antigos de infraestrutura e resultaram em vários outros em diversas ruas e avenidas de Brumado, tanto na sede, quanto na zona rural. Um dos fatos que mais repercutiram nas redes sociais foi a queda, por duas vezes, de parte do muro de arrimo construído na galeria do Riacho do Bufão, no Bairro Santa Tereza. Logo após a construção, no último dia 11 de novembro, o muro caiu devido a grande quantidade de água no entrocamento com as manilhas. A empreiteira responsável pela obra refez o serviço, mas veio uma nova chuva, o muro não suportou e foi ao chão. De acordo com o prefeito Eduardo Lima Vasconcelos, no que se refere aos arrimos cedidos por ação das chuvas há que se considerar um ou mais dos seguintes equívocos por parte da empreitara.
“A não adoção das dimensões apropriadas nas bases das muralhas; a formação de ‘juntas frias’ entre as fundações e os maciços das paredes; o aterramento dos tardozios com materiais expansivos (argilas) ao invés de materiais inertes e filtrantes (areias, cascalhos, etc); a não inserção de drenos de alívio no corpo do arrimo; o emprego de argamassas em traços (relação cimento/areia) insuficientes; a aplicação de agregados (areia) de granulometria inadequada; a ocorrência de pedras sem argamassa (pedra seca); a combinação de duas ou mais das hipóteses acima”, disse. O prefeito deixou claro que a empreiteira designada para o serviço – contratada após processo licitatório - é responsável pelos custos da execução dos reparos e está arcando com a responsabilidade sobre o serviço.