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Economia baiana cresce 0,3% no primeiro trimestre de 2017

Economia baiana cresce 0,3% no primeiro trimestre de 2017
Foto: Wilker Porto/ Brumado Agora

De acordo com dados analisados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), o Produto Interno Bruto baiano cresceu 0,3%, na comparação com o quarto trimestre de 2016, considerando a série livre de influências sazonais. Já na comparação com o primeiro trimestre de 2016, o indicador apontou recuo de 1,1%. Segundo Gustavo Pessoti, diretor de Indicadores e Estatística da SEI, o resultado do PIB expressa a reversão da tendência negativa na análise em relação ao quatro trimestre de 2016. “Há uma consistente recuperação da agricultura, que inclusive dará o tom da retomada nos próximos trimestres. Além disso, o resultado é importante para começar a reverter as expectativas da economia baiana. Um fato que confirma o começo da recuperação foi a geração de postos de trabalho em abril, com aproximadamente 7.200 novos postos em todo o estado. Com isso, a SEI já consegue estimar que o resultado global do PIB deverá se situar entre 05 e 1,0% em 2017”, avalia Pessoti. O desempenho do PIB baiano no primeiro trimestre de 2017 foi influenciado particularmente pelos bons números do setor agropecuário. De acordo com os cálculos realizados, a agropecuária baiana registrou expansão de 30,0% no valor adicionado no primeiro trimestre de 2017. Essa expansão é resultado do bom desempenho em culturas tradicionais e que tem grande peso na atividade econômica baiana, a exemplo da soja, a qual aponta expansão de 50% na produção, assim como nas culturas de milho 60% e feijão 70%. Por outro lado, a cultura de cacau aponta para retração de 9,6% no primeiro trimestre de 2017. Já o setor industrial ainda sente os efeitos do baixo dinamismo da economia brasileira, a qual tem se refletido de forma severa na Bahia. O setor de serviços, principal da economia baiana, registrou queda de (-0,4%) no primeiro trimestre. Os principais recuos dentro deste setor foram observados nas atividades de comércio (-0,8%). 


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