Evento na INB Caetité nesta terça (1°) marca Retomada da Produção de Urânio no Brasil

Evento na INB Caetité nesta terça (1°) marca Retomada da Produção de Urânio no Brasil
Foto - Wilker Porto / Agora Sudoeste

Com a inauguração de uma nova mina, na Bahia, o Brasil retomou, depois de cinco anos, a produção de urânio. O anúncio ocorreu em cerimônia nesta terça-feira (1º), na Unidade de Concentração de Urânio das Indústrias Nucleares do Brasil (INB), no município de Caetité, e contou com a presença do ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque. Durante o evento, foi feita uma detonação, simbolizando o início da lavra a céu aberto na Mina do Engenho. “Trata-se de uma determinação do Presidente Jair Bolsonaro. Uma conquista para a INB e também para o país. Representa um fator importante para a geração de empregos e recursos para a região sudoeste da Bahia”, enfatiza o ministro Bento Albuquerque.

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Foto - Wilker Porto / Agora Sudoeste

Segundo o Ministério de Minas e Energia, numa primeira etapa, a nova unidade tem capacidade para produzir 260 toneladas de concentrado de urânio por ano. Mas a expectativa é que, até 2025, esteja produzindo 1.400 toneladas de concentrado de urânio; e, até 2030, 2.400 toneladas anualmente, pois existe o planejamento de entrada de outra mina em operação, em Santa Quitéria, no Ceará. “Essa retomada é a primeira fase para consolidar a nossa proposta de tornar o Brasil autossuficiente e um exportador de urânio”, acrescenta o ministro de Minas e Energia.

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Foto - Wilker Porto / Agora Sudoeste

No Brasil, segundo o assistente para Governança do Setor Nuclear, do Ministério de Minas e Energia, Eduardo Grand Court, o urânio é utilizado, basicamente, para a produção de energia, dentro de usinas nucleares, e para a propulsão nuclear de submarinos. Ele destacou a importância da retomada do urânio para o país. “Nós temos hoje duas usinas em operação, Angra 1 e Angra 2. A retomada da produção de urânio vai permitir que a INB continue fabricando elemento combustível e garanta que as usinas continuem gerando energia. Nós temos hoje, em Angra 2, uma geração de 1.305 Megawatts; e, em Angra 1, 640 Megawatts. Ou seja, 30% da energia do Rio de Janeiro é fornecida por essas usinas. Então, a importância está, em um dos pontos, na região do Rio de Janeiro ser abastecida; e a outra, na estabilidade do sistema interligado. As usinas em operação garantem também a estabilidade da região Sudeste, que é um centro de carga que distribui para o Brasil todo”, explica Grand Court.


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