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Operação 'Dirty Web' prende 11 pessoas por crime de pedofilia na Bahia

Operação 'Dirty Web' prende 11 pessoas por crime de pedofilia na Bahia
Foto - Divulgação / MP-BA

Onze pessoas foram presas em flagrante na manhã de hoje, dia 31, durante a 'Operação Dirty Web', pela prática de crimes de pedofilia. Cinco deles foram presos em Salvador e seis nos municípios de Alagoinhas, Aratuípe, Baianópolis, Cruz das Almas, Feira de Santana e Simões Filho por armazenar, disponibilizar e trocar vídeos e fotografias pornográficas envolvendo crianças e adolescentes. Realizada pelo Ministério Público do Estado da Bahia, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas e Investigações Criminais (Gaeco) e da 1ª Promotoria de Justiça de Itamaraju, a operação cumpriu 19 mandados de busca e apreensão. A coordenadora do Gaeco, promotora de Justiça Ana Emanuela Meira, destacou que o combate à pedofilia na rede mundial de computadores pode impedir a prática de outros crimes. “Essa é uma prática nefasta na nossa sociedade que precisa ser combatida, pois muitas vezes culmina em práticas de violência sexual e psíquica contra crianças e adolescentes”, afirmou a promotora. Com os presos foram apreendidos computadores, tablets e aparelhos celulares, contendo fotos e vídeos de menores em situação de sexo explícito e exposição sexual, além de objetos infantis, doces e outros materiais usados “para atrair as crianças e adolescentes”. De acordo com a promotora Ana Emanuela, as investigações apontam que pode haver uma troca de material entre os presos, bem como a disponibilização e comercialização do material a terceiros. A promotora informou que em um dos endereços, no interior, foram encontrados materiais de filmagem e o MP trabalha agora para checar se, além de compartilhar, o grupo também produzia os vídeos e fotos pornográficos. A operação começou com base em informações da Polícia Civil do Estado de São Paulo, que identificou a atuação de pedófilos no interior da Bahia, baixando e compartilhando imagens de crianças e adolescentes em situações de exposição sexual e sexo explícito. Com base nesses dados, o Gaeco investigou e identificou a rede.


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