Agora Sudoeste

PGR pede tornozeleira eletrônica para irmão de Geddel e recolhimento noturno e prisão domiciliar para a mãe dele

PGR pede tornozeleira eletrônica para irmão de Geddel e recolhimento noturno e prisão domiciliar para a mãe dele
Foto: Wilker Porto | Agora Sudoeste

Através de um documento que acompanha a denúncia feita contra Geddel Vieira Lima pelo caso do bunker com R$ 51 milhões descoberto pela Polícia Federal, a  procuradora-geral da República, Raquel Dodge, pediu que o Supremo Tribunal Federal (STF) decrete de forma cautelar o recolhimento noturno com monitoramento eletrônico do deputado Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA) – irmão de Geddel- e solicitou ainda a prisão domiciliar com monitoramento eletrônico de forma imediata para Marluce, mãe de Lúcio e Geddel. O relator do caso é o ministro Edson Fachin, que pode determinar as medidas de forma monocrática ou submeter à Segunda Turma do STF. Para sustentar a necessidade das medidas imediatas, Dodge destacou que dois funcionários do parlamentar lotados para atuar em Salvador (BA) prestariam serviços para a mãe do deputado e não para a Câmara. De acordo com informações do O Globo, a acusação de que os dois servidores trabalham para a mãe do parlamentar se baseiam nas acusações feitas pelo ex-assessor Job Ribeiro Brandão, que colabora com as investigações, e documentos que comprovariam o repasse de parte dos salários recebidos a integrantes do clã Vieira Lima. Dodge pede um novo inquérito para investigar essa acusação. A procuradora-geral pede que seja exigido de Lúcio a título de fiança o depósito de R$ 374, 8 mil (400 salários mínimos). O mesmo valor é solicitado em relação a Marluce. Dodge pede ainda o sequestro de R$ 12,7 milhões em bens dos Vieira Lima por meio da indisponibilidade de cotas em sete empreendimentos imobiliários.


Este site usa cookies para garantir que você obtenha a melhor experiência. Saiba Mais