Setor de serviços cresce 1% em 2019 e apresenta primeira alta em cinco anos

Setor de serviços cresce 1% em 2019 e apresenta primeira alta em cinco anos
Foto: IBGE

O volume de serviços aumentou 1% em 2019, interrompendo uma sequência de quatro anos sem resultados positivos, segundo dados da Pesquisa Mensal de Serviços, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nessa quinta-feira (13). “Em 2018 nós tivemos uma estabilidade e agora temos uma volta ao campo positivo, lembrando que entre 2015 e 2017 tivemos uma perda acumulada de 11%, então essa alta é importante, mas ainda está longe de alcançar o melhor resultado no setor de serviços”, avalia o gerente da pesquisa, Rodrigo Lobo. O crescimento foi puxado principalmente pelo setor de informação e comunicação, que acumulou alta de 3,3% no ano. De acordo com o IBGE, entre as atividades área, a que mais influenciou o resultado positivo do ano foi o de portais, provedores de conteúdo e outros serviços de informação na internet. “Essa atividade inclui, por exemplo, as ferramentas de busca. Esse crescimento é justificado também pela forma em que essas multinacionais fazem propaganda nas mídias sociais, o que reflete no aumento da receita”, explica Lobo. Serviços de locação de automóveis também tiveram destaque positivo, que podem ser influenciados tanto pela mudança de comportamento do consumidor, que opta por não ter carro, quanto pelo aumento de motoristas de aplicativo, que alugam o veículo para trabalhar. A atividade que fechou 2019 no vermelho foi a de transportes, afetada principalmente pela queda da produção industrial, que influencia bastante a demanda por transporte rodoviária de cargas. Regionalmente, 16 das 27 unidades da federação acompanharam a variação negativa observada no Brasil na passagem de novembro para dezembro. Minas Gerais (-2,1%), Distrito Federal (-2,7%), Mato Grosso (-5,6%), Paraná (-1,3%) e Bahia (-2,3%) estão entre os locais que apontaram resultados negativos nesse mês. Já os principais resultados positivos vieram de São Paulo (0,4%) e Rio de Janeiro (0,7%).


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