Governo Federal estimula pesquisas científicas para enfrentar a criminalidade

Governo Federal estimula pesquisas científicas para enfrentar a criminalidade
Foto - Wilker Porto / Agora Sudoeste

Com o objetivo de fomentar pesquisas científicas no combate à criminalidade, principalmente no desenvolvimento de soluções tecnológicas, o Governo Federal lançou o Programa Nacional de Cooperação Acadêmica em Segurança Pública e Ciências Forenses. O Programa terá investimento de R$ 10,1 milhões para estudos de mestrado, doutorado e pós-doutorado na área. A necessidade de pesquisas em segurança pública foi apresentada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública à Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) ligada ao Ministério da Educação. “Hoje em dia, um dos grandes desafios da segurança pública é o uso de tecnologias no combate à criminalidade. Essas bolsas vêm em um momento oportuno”, afirmou o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro. O ministro citou como exemplo o Banco Nacional de Perfis Genéticos, ferramenta eficiente para elucidação de crimes. As pesquisas científicas fomentadas pelo Programa de Cooperação Acadêmica em Segurança Pública e Ciências Forenses poderão traçar a origem de drogas e mapear redes de tráfico, identificar com precisão a autoria de crimes, por meio dos perfis genéticos, além de ajudar no mapeamento de lavagem de dinheiro por meio de inteligência artificial. Também haverá estudos focados em crimes ambientais, em Medicina Legal e respostas a desastres. O trabalho vai envolver o Ministério da Justiça e Segurança Pública, com a participação da Polícia Federal e secretarias Nacional de Segurança Pública (Senasp) e de Políticas Sobre Drogas (Senad) e o Ministério da Educação, por meio da Capes. Do total do orçamento previsto, R$ 6 milhões serão financiados pela Senasp ao longo de quatro anos, R$ 2,1 milhões pela Polícia Federal e outros R$ 2 milhões pela Capes. O edital será publicado pela Capes nas próximas semanas. Coordenadores de cursos de mestrado, doutorado e pós-doutorado de programas já existentes na Capes poderão inscrever projetos para defesa de teses científicas.


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