Diretoria de associação de PMs alvo de operação é investigada por fraude e desvio de dinheiro, diz SSP

Diretoria de associação de PMs alvo de operação é investigada por fraude e desvio de dinheiro, diz SSP
Foto - Elói Corrêa / GOVBA

Todas as sedes da Associação dos Policiais e Bombeiros e de seus Familiares do Estado (Aspra), na capital e no interior da Bahia, foram interditadas na manhã de quarta-feira (16). A ação, comandada pelo Ministério Público do Estado da Bahia (MPBA) com apoio da Secretaria da Segurança Pública (SSP), é resultado de uma decisão judicial que suspende por tempo indeterminado todas as atividades da entidade que lidera um movimento na Polícia Militar. Uma coletiva de imprensa realizada na sede do MPBA, no Centro Administrativo da Bahia (CAB), esclareceu a operação. Além da interdição dos prédios, foram cumpridos mandados de busca e apreensão de documentos, computadores e dinheiro. Também foi determinado o bloqueio das contas da entidade; e 17 militares e nove civis foram conduzidos à Corregedoria da PM e para o Departamento de Repressão ao Crime Organizado (DRACO). “Desde a tentativa de decretação do movimento de greve, nós acompanhamos e emitimos relatórios diários para o MPBA. Isso serve também para investigações e ações no âmbito da Justiça Militar que vem apurando crimes militares e pessoas que fazem incitação a motim. Já temos sim provas da participação de pessoas ligadas à Aspra que praticaram vandalismo”, declarou o secretário da SSP, Maurício Barbosa. Além da apuração sobre o desvio de função da entidade, há outras investigações em curso. Em uma delas, a Polícia Civil busca provas sobre o desvio de recursos da Aspra para contas bancárias de membros da administração da associação.


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