A Polícia Federal (PF) precisou prender abusadores de crianças mesmo antes da segunda fase da Operação Glasnost, deflagrada hoje (25) em 14 estados para combater o compartilhamento na internet de material pornográfico envolvendo menores. A informação foi dada pelo delegado federal Flávio Augusto Palma Setti, que coordenou a operação a partir da Superintendência Regional da PF no Paraná. Durante o monitoramento do site russo onde ocorria a troca de material com pornografia infantil, a investigação localizou casos em que os abusos estavam efetivamente acontecendo — o que levou a PF a tomar medidas drásticas para proteger as vítimas. As intervenções foram realizadas nas cidades de Osasco, Presidente Prudente (SP), Jundiaí e Praia Grande, em São Paulo; Porto Alegre; Campo Grande; e Vila Velha e Cachoeira do Itapemirim, no Espírito Santo.